Sacolinhas de papel

E eu continuo com a minha saga de encontrar uma cestinha de picnic para fazer...

Outro dia encontrei uma moça que fornecia o molde, mas cobrava 50 reais para tal. Como a esperança se acendeu na minha mente, paguei. Tristeza foi ver que fui ENGANADA. O molde era simplesmente um quadrado com as medidas que deveriam ser usadas. Medidas de lombada, lateral, fundo, tampa ... Me senti comprando uma revista de molde de roupas e ao escolher uma camisa de manga longa só tivesse disponível o molde da parte da frente da blusa. Fiquei bem chateada e para ser mais sincera ainda, continuo bemmmmmmmm chateada. Só não faço a propaganda negativa do blog aqui, pq a pessoa é famosinha e alega que molde é aquele quadrado TORTO que ela me mandou.

Como ainda não encontrei o que quero (na verdade, mudei de opção, mas contarei aqui depois), durante as minhas buscas, acabei encontrando projetinhos bem legais de cestinhas e sacolinhas para vc presentear alguém. As mais bacaninhas eu separei e vou dividir com vcs (com os devidos créditos no final da postagem).

Espero que gostem !!!

Sacolinhas de papel para presente.


1- Pegue os dois pedaços de papel de 12 x 13cm. Em cada um marque, pelo lado interno, 1cm a partir da borda, nas laterais e na parte de baixo, da seguinte forma (observe que 12cm é a largura e 13cm a altura, o tamanho final da bolsinha será de 10cm de largura x 12cmde altura):

 2- Corte os cantos de baixo do papel e vinque os riscos que marcamos, usando o boleador:

 3- Dobre as abas para o lado interno do papel e marque bem a dobra usando a dobradeira.

Faça isso com os dois papéis.

 4- Posicionando as alças – Pelo lado interno do papel, vamos posicionar as fitas que vão formar as alças da bolsinha nos papéis. Para isso, marque o centro do papel e a partir dele, marque um espaço de 2,5cm, ou seja, 1,25 para cada lado da marca central.

 Esse espaço de 2,5cm é o espaço entra as alças. Posicione a fita de acordo com a foto abaixo. Se sua fita for de face simples, como a minha, cuide para que o lado certo fique virado para fora (lado avesso da fita na mesma direção do avesso do papel). Deixe uma beirinha de mais ou menos 1cm para dentro do papel:

5- Prenda as fitas nos locais indicados, com grampeador. Não se preocupe com o grampo aparecendo, pois vamos fazer o acabamento depois:

Obs.: Na hora de grampear, tive dificuldade para segurar a fita no local sem sair do lugar. Resolvi o problema fixando antes a fita no lugar certo com glue dots (também pode ser com cola). Não deixe de grampear depois, para que a alça fique bem forte.

Faça o mesmo com o outro papel:

6- Fazendo a etiqueta – Agora deixe essas partes prontas reservadas e pegue o papel com o nome impresso e marque da seguinte forma (neste caso teremos que marcar pelo lado certo do papel, porque precisamos tomar o nome como referência, por isso marque com o boleador, não use lápis):
Vinque duas linhas nas laterais no nome, deixando um pequeno espaço no início e final do texto.

 

 Agora vinque um pouco acima do nome, também deixando um espacinho acima do texto

Retire o excesso de papel nas laterais deixando a aba com apenas 1cm em cada lado.

 Vire do avesso e marque novamente os mesmos vincos (eles ficam visíveis do outro lado também, basta vincar em cima das linhas aparentes).

 Agora dobre as abas laterais para o lado interno e em seguida dobre ao meio. Reforce as dobras com a dobradeira.

Retire o excesso de papel deixando a altura final da etiqueta com aproximadamente 2,5cm e passe cola por dentro para que ela fique fechadinha.

7- Posicione a etiqueta com nome a 2,5cm da borda superior do papel que formará a parte de trás da bolsinha. Atente para deixar o nome virado para a frente da bolsinha (ou seja, com a face impressa voltada para a mesma direção que a face estampada do papel que vc escolheu para a parte da frente). Fixe a etiqueta no papel com cola ou fita dupla face:

8- Agora vamos fechar a bolsinha. Passe cola nas abas laterais e inferior do papel com a etiqueta colada e junte a parte da frente, lado interno com lado interno, colando aba com aba:

 

Cuide para que a junção das duas partes fique bem certinha, em seguida passe a dobradeira para fixar e colar bem:

Como um detalhe adicional, pode-se passar uma costura pela volta da bolsinha:

 
10- Para dar o acabamento, cole a tira com borda decorada pela parte de cima da bolsinha, em toda a volta:

11- Agora é só decorar. Com o terceiro pedaço de fita, o de 25cm, faça um lacinho, corte o excesso das pontas e cole-o perto do começo de uma das alças:  

                

* Créditos:

http://liliandelfino.blogspot.com.br

Luciana Murta 

 

Restaurante kids friendly - Porcão Brasília

E ontem foi Dia das Mães e nada melhor do que comemorar este dia almoçando fora.

A minha idéia inicial era almoçar em um restaurante a beiro do lago sul e bem famosinho aqui em Brasília, porém ao chegar na porta dele às 11:30 da manhã, a fila era E-N-O-R-M-E ... ou melhor GIGANTE. Como minutos antes, tínhamos passado na porta do Porcão e ele estava "vazio", acabamos dando meio volta e parando na churrascaria.

Não era bem o que eu tinha em mente, mas o Porcão me surpreendeu ... apesar de terem muitas reservas e termos entrado na fila de espera em 15 minutos nos chamaram.

Nosso grupo tinha duas crianças, uma de 10 anos e outra de 9 meses (rs....). A de 10 anos assim que chegou no restaurante foi procurar um "kids place" e encontramos um espaço bem amplo para as crianças, com pula pula, piscina de bolinhas, brinquedos e vários computadores. Tudo bem monitorado por funcionários do local.

 Foto google

Já a "criança"de 9 meses, mais conhecida como biscoitinha, "ganhou"uma cadeirinha de alimentação para que ela pudesse comer a sua deliciosa papinha e a sua frutinha de sobremesa e logo depois nos foi disponibilizado um cercadinho para que a pequena pudesse ficar brincando com os seus brinquedinhos enquanto a mamãe aqui se deliciava.

 

Fica aqui a dica de um bom restaurante para ir com crianças e aproveitar tranquila.

Beijinhos

Feliz Dia das Mães !!!!!!

"Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se sentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam."

Ei menina!

E eu não consigo parar ... mesmo com tanta coisa para fazer, estou sempre atrás de coisinhas fofas e idéias originais para colocar em prática. Eu gosto muito de colocar a mão na massa. Se gostei ... lá estou eu tentando fazer. E por conta da festinha de um ano da biscoitinha ... aqui estou eu buscando novidades e coisas fofas. E foi assim que conheci o trabalho da Érica Catarina. Ela trabalha com feltros ... e que trabalho !! Estou COMPLETAMENTE apaixonada !!!

O meu problema com feltro é que vou ter que costurar e se tem algo que não sei e não gosto é de costura. Porém ... vendo estas coisas tão lindas, já estou pensando em mudar de idéia.

E querem saber o que é mais interessante ?? É que mesmo trabalhando e tendo o feltro como renda, a Érica disponibiliza vários pap`s e ainda liberou uma revista incrível em PDF ensinando a fazer corujinhas apaixonantes.

Querem um exemplo do que estou falando ???

Cupcake de feltro

 

O molde : Primeiro você deverá imprimir o molde abaixo.

 

INGREDIENTES

• Feltros nas cores desejadas

• Tesoura bem afiada

• Linhas de meadas e/ou de pesponto

• Cola quente ou cola universal

• Caneta permanente de ponta fina

• Pérolas ou meia-pérola

• Lantejoulas e miçangas

• Fibra acrílica siliconada para o enchimento

• Lacinhos de fita e botões

• Molde cupcake

MODO DE PREPARO

1 - Imprima o molde e transfira para um papel mais durinho.

 

2 - Risque o molde nos feltros escolhidos com a caneta permanente.

3 - Recorte todas as partes do cupcake, lembrando de cortar duas vezes a base do cupcake e uma vez cada cobertura, assim como aparece na foto.

4 - Agora é hora de começar a enfeitar. Sua imaginação é o limite!

Antes dê um pingo de cola entre a cobertura maior e a base do cupcake (parte marrom), para que ele não se mova na hora de colocar os enfeites. 

5 - Cole a cobertura menor sobre a cobertura maior. Cuidado para não colocar cola onde se faz o caseado, senão a agulha não vai entrar. Costure as miçangas ou cole os confeitos que quiser sobre essa última cobertura.

6 - Comece a casear a cobertura maior, você pode usar outros tipos de pontos também. Veja mais detalhes sobre os pontos no seguinte link: pontos usados, item 4.

7 - Agora borde as linhas do corpo do cupcake (parte marrom). Para ficar certinho, risque do lado avesso do feltro linhas norteadoras, como na figura abaixo e comece a bordar o ponto atrás.

8 - Vai ficar assim: 

9 - Caseie toda volta do cupcake unindo a parte da frente com a de trás. Lembre-se de trocar as linhas correspondentes com as cores dos feltros usados. Deixe uma brechinha para colocar o enchimento acrílico.

10 - Preencha com a fibra e termine de costurar!
Agora coloque a "cerejinha" no topo do doce, que pode ser um botão, miçanga, pérola, florzinha. Finalize com um lacinho bem bonito e caprichado. Seu docinho está prontinho!

  Gostou ????? Então passa lá no blog Ei Menina ! E se inspire !!! Eu já estou indo comprar material!! Vamos ver o que eu consigo fazer !!! :)

Beijinhos !!!!