quinta-feira, 1 de junho de 2017

Nova Petrópolis

Nosso segundo dia em terras gaúchas, foi totalmente dedicado a Nova Petrópolis.

Como falei anteriormente, alugamos um carro apenas por alguns dias, já que nosso hotel era em localizado para fazer as atrações da cidade de Gramado em si a pé e em outros dias, já tínhamos passeios de dia inteiro reservados.

Depois de muito cotar com as grandes empresas, resolvemos optar por uma empresa local. E sinceramente, acho que foi a melhor escolha. Os diferenciais:

1- Preço: Pelo menos 20% abaixo das grandes locadoras
2- Comodidade: Eles entregaram e buscaram o carro no hotel. Entregaram de manhã cedinho, no horário combinado e fizemos o contrato ali mesmo no local
3- Não é necessário fazer aquelas cauções gigantes de cobertura do carro. Sei que isto é um complicador enorme para as pessoas com limites pequenos em cartão de crédito.

Nós contratamos com a DZ receptivo e indico demais. Extremamente atenciosos. Carro novinho e limpo.

Saímos de Gramado por volta das 9 horas da manhã e nossa primeira parada foi no Pórtico da Cidade (via Nova Petrópolis). Lembro que a primeira vez que fui para Gramado, queria ter parado para tirar fotos e acabou que não paramos. Dependia do meu pai... então não rolou (rs.....). Mas desta vez, matei a vontade.


Para a minha surpresa... o pórtico estava enfeitado para a Páscoa. Na verdade, a cidade inteira estava tomando a carinha de terra do coelhinho da Páscoa... o que achei super estranho, visto que a cidade começou a ser arrumada para as festividades da Páscoa, no dia em que teria abertura dos eventos. E este foi o ponto fraco da cidade. Faltou um pouco mais de planejamento para eles. Me contaram que terminaram MESMO a decoração no feriado da Páscoa.

Assim que chegamos a Nova Petrópolis, a primeira parada foi o Outlet da Dakota. Eu adoro a marca e quando soube que tinha um outlet... bem... não resisti. Não posso dizer que os preços estavam sensacionais. Pelo menos não para as coisas que eu tinha em mente comprar. Mas olhando com calma, garimpei 3 sandálias e uma bota de cano curto. No final das contas, achei o preço bem interessante se comparado com o preço das coisas de Brasília.





Novamente no carro, seguimos em direção a famosa Praça das Flores cujo nome original é Praça da República. Na praça, além do Labirinto Verde, existe o monumento “Portal Verde da Imigração” que homenageia os colonizadores e batalhadores da Emancipação de Nova Petrópolis e o monumento do Cooperativismo, que comemora o Centenário da Cooperativa de Crédito de Rural na América Latina. Além disso vc tem o famoso labirinto verde, a casa do Artesão e jardins belíssimos.

Para a nossa felicidade e para a felicidade da pequena, a praça estava super decorada para a Páscoa. Cheia de coelhos, casinhas, muitas flores.... coisa linda de se ver. E o passeio em que eu tinha a expectativa de ficar no máximo 40 minutos na Praça... ficamos bem mais.













Da Praça das Flores, nos dirigimos para o Parque Aldeia do Imigrante.

O parque é considerado o maior atrativo da cidade, inaugurado em 1985 para preservar a história dos imigrantes que colonizaram a região.

O parque possui cerca de 10 hectares e está dividido em duas partes: 

1) A Aldeia Bávara construído para abrigar as festas municipais e que segue o padrão germânico. Nesta área encontramos o pórtico de entrada, lojas de malhas e artesanatos, o palco onde se realizam apresentações típicas, um restaurante, um lago e o Biergarten (salão da cerveja) onde vc encontra uma lanchonete.






2) A Aldeia histórica fica mais para dentro do parque, ao lado de um belo lago com pedalinhos. Nesta área, foram reconstruídos antigos prédios históricos com técnica "enxaimel", removidos de diversas localidades do interior da cidade. A ideia é mostrar ao visitante,  a estrutura e o funcionamento de uma aldeia de Imigrantes, entre os anos de 1870 e 1910. Na aldeia histórica, vc vai encontrar  a Capela do Imigrante, o cemitério, o salão de baile (vale a pena a entrada pois lá dentro, uma senhora vende struddell e doces alemães deliciosos), a réplica da primeira sede da cooperativa de crédito (é a mais antiga da América Latina ), a ferraria, a escola comunitária, a casa do professor, a casa do sapateiro, casa paroquial e o Museu Histórico Municipal.



A escola



A casa do professor




A cooperativa de crédito






O cemitério


A capela




Salão de baile




O museu









O ingresso para entrar no parque custa apenas R$ 5 reais e vale demais a visita.

Depois de quase 2 horas no parque, pegamos o carro em direção a cidade de Gramado. Demos uma paradinha na Mukli, uma tradicional fábrica de alfajor uruguaios de Gramado, compramos alguns para experimentar e seguimos caminho.  (só experimentei quando chegamos em casa e posso confessar que não vi absolutamente nada demais. Talvez tenha ouvido falar tanto e tão bem do alfajor durante as minhas pesquisas na internet, que fui com a expectativa alta demais.... Achei bem fraquinho e sem o gosto dos sabores prometidos).


Chegando em Gramado, aproveitando o carro, fomos para o já tradicional Café Colonial. Nossa... como se come nestes lugares. Como não tínhamos almoçado, a ideia inicial sempre foi fazer uma espécie de almoço/jantar no Café Colonial. 

Peguei diversas indicações em grupos de viagem que participo e os mais indicados foram Bela Vista Café Colonial e o Gramado Café Colonial. Como antes de viajar, saiu um cupom de desconto pelo Tchê Ofertas (tipo Groupon) com 70% de desconto no preço, acabei comprando o cupom. E não me arrependi. Tudo estava divinamente delicioso. Indico demais.




E assim terminou nosso segundo dia.











terça-feira, 23 de maio de 2017

Gramado - Parte 1

No final de Março, início de Abril, tiramos 7 dias de férias para curtir Gramado no Rio Grande do Sul.

Conheci a cidade a primeira vez, há uns 20 anos atrás com meus pais e na época das festividades de Natal.  Apesar da simplicidade de 20 anos atrás, a decoração de Natal, as paradas, os passeios, os shows... foi algo fascinante. E desde que minha pequena nasceu, me programo de levá-la lá para viver esta magia. Acontece que de uns tempos para cá, nos grupos de viagens que participo, tenho lido muitas críticas a respeito do Natal Luz, desde sua programação, passando pela extrema lotação e pelo preço abusivo cobrado. Diante disto, resolvi mostrar Gramado para a minha filha sob a ótica do coelhinho da Páscoa e não mais do Papai Noel (rs....).

Gramado é uma cidade incrível e fiquei chocada em ver como cresceu. São tantas atividades para serem feitas, que inicialmente achei que 7 dias seria pouco. E realmente é. Caso você queira fazer t-u-d-o o que a cidade oferece... uma semana não é suficiente. Nós nos programamos para fazer uma viagem mais relax. Uma viagem mais voltada para a pequena que passou 6 meses nos acompanhando nas viagens européias e nem sempre com tantos atrativos infantis.

Compradas as passagens de avião, minha primeira busca na cidade foi o hotel. Queria algo que não extrapolasse meu orçamento, fosse perto do centro turístico (avenida borges de medeiros) e ainda tivesse atrativos infantis. Confesso que a busca não foi das mais fáceis.

Pq eu queria tanto um hotel com atrativos para crianças? Simples. Quando vou passar muitos dias em determinado lugar, a possibilidade da previsão do tempo não ser a mais agradável é maior. Quando vamos só por um final de semana ou feriado prolongado, fica mais fácil analisarmos o app do clima. Por mais tempo, não há como prever. Então prefiro ter atividades dentro do hotel, em caso de temporais. Pode até ser besteira pensar assim, mas por enquanto tem dado certo.

O hotel escolhido foi o Master Premium Hotel. Ali encontrei tudo o que eu precisava e muito mais.

O hotel é totalmente kids friendly!!! E você percebe isto assim que chega e é convidado a preencher uma ficha exclusiva para a criança, com informações pessoais sobre atividades que mais curte, tipos de alergias, dados dos pais para contato caso a criança possa ficar sozinha na brinquedoteca, etc.

Os quartos são enormes, limpos e super confortáveis.

 Vista da varanda no nosso quarto



O café da manhã com dezenas de opções: frutas, bolos, pães, queijos, iogurte, sucos .... E para as crianças, um espaço com comidinhas especiais para elas. Para quem tem intolerância, há uma bancada só com opções sem glúten e sem lactose. E para os que gostam de um suquinho detox... também tem. rs...




Para as crianças... piscina e brinquedoteca. E o que falar da brinquedoteca????  O que era aquilo ??? Mesmo vendo as fotos no site do hotel, jamais, nem nos meus mais belos sonhos pude imaginar um espaço tãooooooo grande !! Minha pequena ficou simplesmente louca. E os monitores??? Sensacionais !!! No nosso último dia lá, cheguei a ficar emocionada com tanto carinho dispensado a minha pequena arteira que frequentou a brinquedoteca todos os dias e ainda saiu de coração partido pq queria ficar ali para sempre. rs....

 Piscina aquecida com vista para o vale dos Quilombos


A brinquedoteca








O segundo passo da programação da viagem, era decidir como iríamos de aeroporto de Porto Alegre para Gramado.

Cogitei alugar carro em Porto Alegre e permanecer com ele até a volta. Mas logo descartei esta possibilidade. Dirijo todos os dias da minha vida e quando viajo, a não ser em última estância, quero distância de um volante e do trânsito. Fora que não usaríamos o carro todos os dias. Boa parte dos passeios iríamos fazer a pé por estarem bem pertinho do hotel, outro dia, seria reservado para a Maria Fumaça, um passeio que dura o dia inteiro. Então, dos 7 dias de carro alugado, pelo menos 4 dias, o carro ficaria no hotel. Acabei cotando transfer com diversas empresas e o preço me desanimou. Em muito casos, ida e volta por pessoa, ficava em torno de 200 reais.  Pesquisa daqui, pesquisa de lá... bora de ônibus.  Partindo do aeroporto de Porto Alegre, com destino a Gramado e Canela, uma excelente opção é o ônibus da empresa Citral. São ônibus executivos, com ar condicionado e internet wifi (que realmente funcionou). A viagem dura 1:30h e custa 42 reais (preço de Março de 2017). Nós compramos as passagens no guichê assim que chegamos e ficamos esperando o ônibus sentados nos bancos em frente ao guichê. Um funcionário da empresa chama e nos encaminha ao ponto quando chega perto do horário do ônibus. Caso você vá em alta temporada, sugiro comprar as passagens pela internet. Depois é só trocar o voucher pelas passagens, neste mesmo guichê onde comprei a minha. (saindo do portão de desembarque, vire a direita e ande até o final do corredor).


Para vc verificar preços, horários e maiores informações: https://www.citral.tur.br/transfer-aeroporto-porto-alegre-gramado-canela.php

O ônibus para primeiro na rodoviária de Gramado e depois segue para Canela. Nós saltamos na rodoviária e como nosso hotel ficava há 5 minutos a pé... acabamos indo a pé pq os táxis preferiram pegar corridas para hotéis mais longes. rs....

Já instalados no hotel, tomamos um banho e fomos reconhecer o território. Caminhamos até a Avenida Borges de Medeiros, a mais tradicional da cidade e fomos procurar um restaurante para almoçar, afinal, já passavam das 14 horas. E foi aí que tomamos o primeiro susto. Como alimentação em Gramado é cara. Eu meio que já tinha sido avisada disto, mas quando tiveram a coragem de cobrar 120 reais em um macarrão no alho e óleo, tive a certeza de que gastaríamos mais em alimentação do que em passeios.

Uma dica de comida muito gostosa e com bom preço é o restaurante Alecrim Santo. O buffet é Self Service, tem um boa opção de comida e não lembro o preço do quilo. Só lembro que gastamos (eu, marido e filha que come igual passarinho) R$ 76 reais com dois copos de suco de uva integral e uma coca.





Claro que existem opções mais baratas como lanches, Mc Donald`s, crepes...  O Alecrim Santo, fica na Avenida das Hortências 1377.

Dali, fomos caminhando em direção a Igreja Matriz, Rua Coberta, Fonte do amor eterno e teatro dos festivais.





 Fonte do amor eterno - Você pode comprar o cadeado em uma das lojas que ficam na galeria ao lado da fonte, personalizar com o que quiser escrever e prender nas grades da fonte.

 Palácio dos festivais

Rua coberta

Apesar de serem muitas atrações, uma fica muito pertinho da outra.

Após muitas fotos, resolvemos caminhar em direção ao hotel para descansar um pouco e jantar na famosa pizzaria Cara de Mau.

No caminho, passamos pela Praça das Etnias e pela rua torta.

 Cabe ressaltar que chegamos na cidade, na véspera da abertura das festividades de Páscoa e não encontramos nenhuma decoração. Este canteiro em frente a rua torta, recebeu coelhos durante a madrugada.

A Praça das Etnias é uma praça dedicada a contar a história de Gramado e sua colonização iniciada por imigrantes portugueses em 1875, seguida por alemães e cinco anos mais tarde, por imigrantes italianos. A Praça é dividida em 3 áreas com casas características. A casa Italiana que retrata peças originais do século passado, a casa portuguesa e a casa alemã. Ali também encontramos a Casa do Colono com produtos regionais. A Casa do Colono funciona só Sexta, Sábado e Domingo e os produtos são feitos ali na hora... na sua frente... quentinhos... Cucas, Apfelstrudel, roscas, pães.... E o preço é bem acessível. Minha dica é experimentar o pão de linguiça... DIVINO.




E depois de descansar um pouco, nossa última parada foi a Pizzaria Cara de Mau. Apesar do rodízio ser um pouco mais caro do que estou acostumada a pagar aqui em Brasília, vale demais conhecer esta pizzaria !!! É um local temático, com mais de 80 sabores de pizzas muito gostosas. O lugar conta com brinquedoteca e um show bem legal do Capitão Jack e seus piratas. Eles fazem todo mundo levantar das cadeiras e participar da brincadeira. Vale muito a pena. Tem que chegar cedo, pois o local principalmente em alta temporada fica LOTADO.





Apenas um gostinho do que é o show para não perder a surpresa de chegar ao local. 


A pizzaria fica na R. Cel. João Corrêa, 432 e abre a partir das 18 horas.