Ao atravessar o Brasil de avião, é comum ter de fazer escala ou conexão em Brasília. A mesma lógica se repete neste giro pelas melhores atrações do Planalto Central: é necessário usar a capital como eixo do roteiro. Reserve os primeiros momentos para explorar a cidade planejada por Lúcio Costa e engrandecida com os edifícios de oscar Niemeyer. Para entender a forma de avião do tão falado Plano Piloto, basta subir – de elevador – os 75 m da torre de televisão. De volta ao chão, pouco mais de cinco minutos separam a torre da Praça dos três Poderes (onde estão o Congresso Nacional, o Supremo tribunal federal e o Palácio do Planalto). Ali pertinho fica o belo Palácio do Itamaraty.
Saindo de Brasília pela duplicada BR-020, siga para Formosa e desvie 33 km para conhecer o Salto do Itiquira, com majestosos 168 m de queda.
Retornando à BR-020, o próximo destino Posse, base para conhecer as cavernas do Parque Estadual da Serra Ronca. O acesso complicado dificulta o turismo de massa: as cavernas ficam a, no mínimo, 78 km da cidade.
É necessário retornar até perto de Brasília para seguir em direção à Chapada dos Veadeiros. A 15 km de Alto Paraíso de Goiás – espécie de “capital informal” da região –, as montanhas vão ganhando nitidez. Para fazer as trilhas e conhecer os mirantes e cachoeiras, divida seu tempo entre Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge (onde fica a sede do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros).
Há uma ligação rodoviária direta entre a região da Chapada e Pirenópolis, mas o caminho tem um trecho de terra esburacado que desencoraja qualquer um. A solução é regressar a Brasília, seguindo pela feiosa BR-070. Após atravessar Águas Lindas de Goiás e Corumbá de Goiás, a subida da Serra dos Pirineus anuncia a chegada a “Piri”. Caminhar pelo casario preservado do século 19 e ir às cachoeiras são os programas clássicos por aqui.
“Rival” natural de Pirenópolis no turismo do Planalto Central, a cidade de Goiás é acessada por várias estradinhas. As famosas doceiras, as igrejinhas, a casa da poetisa Cora Coralina... Impossível não se encantar.
Dirigindo boa parte por rodovias duplicadas, mas atravessando o trânsito confuso de Goiânia, levam-se cinco horas para chegar a Caldas Novas e Rio Quente. É o momento de relaxar nas piscinas termais dos clubes e resorts das duas cidades.
Praia do Cerrado no Hot Park do Rio Quente Resort (AMO este lugarzinho !!! rs....)
O Rio Quente Resort tem duas piscinas termais e três quadras de tênis. Está no mesmo complexo do Parque das Fontes e do Hot Park
Programe-se:
Quando ir: O clima na região é quente e seco entre maio e outubro, época em que cai o volume de água das cachoeiras. Goiás lota na Semana Santa e Pirenópolis, 40 dias depois, durante a Cavalhada. Caldas Novas e Goiás podem ser visitadas o ano inteiro.
Restaurantes imperdíveis:
•Aquavit, Brasília
Atrações imperdíveis:
•Congresso Nacional, Brasília
•Salto do Itiquira, Formosa
•Cânions 1 e 2 do Rio Preto, Chapada dos Veadeiros
•Casa de Cora Coralina, Goiás
•Hot Park, Rio Quente
Raio X das estradas: A partir de Brasília: a BR-020 é duplicada até Formosa e segue em direção ao Nordeste; a GO-118, uma estrada tranquila, leva à Chapada dos Veadeiros.
*Créditos: Revista Viaje Aqui - http://viajeaqui.abril.com.br/
Um comentário:
Tenho muita vontade de conhecer Caldas Novas :-)
Ai ai...
Beijinhos
Postar um comentário