segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Inhotim



Nosso terceiro dia passeando por terras mineiras, foi para conhecer o tão famoso Instituto Inhotim que é uma espécie de Museu a céu aberto (imenso por sinal), repleto de galerias de Arte Contemporâneas.

O Inhotim não fica em Belo Horizonte. Sua localização exata é em Brumadinho, a cerca de 60 Km de distância de BH, pela BR 381. Ou seja, em pouco mais de 1 hora vc chega ao paraíso. Nós demoramos um pouquinho mais de uma hora, por conta do GPS que nos indicou uma outra estradinha, no meio do nada, com ribanceiras pavorosas. Como todo o roteiro desta viagem foi projetado pelo marido e ele anda praticamente sem tempo (como eu), não pegamos indicações de rotas e estradas. Seguimos apenas o GPS. (conselho, nunca se baseie só no GPS) (rs......).



Assim que chegamos, nos deparamos com uma área de estacionamento bem grande para os padrões Brasil. Do estacionamento até a entrada do Instituto, prepare os pés.  Principalmente quando se está com criança pequena, 2 quilômetros podem durar 2 horas (rs......).




Nós fomos em uma Terça-feira e para a nossa surpresa, toda Terça é dia de entrada gratuita. Para uns, motivo de felicidade. Para outros... parques lotados.

Existe na recepção a opção do transporte interno. Que são carrinhos elétricos que percorrem as rotas e param em pontos pré determinados. Na hora, achei bobagem e preferi fazer o passeio a pé. Por ter pontos específicos e não levar em todas as atrações, achei bobagem pagar 20 reais por pessoa e ainda ter que andar pra caramba. Depois, me arrependi (em termos)... mas aí já era tarde para voltar atrás. Ou vc compra o ingresso do transporte na entrada, ou terá que voltar da onde estiver até a entrada para o bilhete (ponto negativo 1).

Entramos no Inhotim com um mapa em mãos e apenas o nome de algumas atrações que gostaríamos de levar a biscoitinha. Atrações estas que pesquisei rapidamente na noite anterior a visita.

O local em si é simplesmente maravilhoso. Uma área verde imensa, cercada de grama, flores, árvores centenárias, lagos, patinhos e muitas trilhas interligando todos estes ambientes.





Assim que entramos, nosso foco era encontrar Galeria Comococa, de Hélio Oiticica. Uma das atrações mais bem indicadas para crianças. 

No meio do caminho, fomos passando por outras galerias e obras. Dentro das galerias é proibido fotografar, o que por um lado é bem legal pois não estraga a surpresa de quem nunca foi.


A primeira parada foi na galeria de Cildo Meireles, Desvio para o Vermelho. É interessante ver tudo vermelho na frente, mas não achei lá grandes coisas.


A segunda parada para fotos foi na obra de Jarbas Lopes, Troca troca. Me amarrei nos fusquinhas coloridos !!! rs...


E logo ali... ao lado dos fuscas... Galeria Comococa. Totalmente interativa (para a perdição dos pais e das crianças). São 5 salas com diferentes experiências de sensações. Mas a mais divertida traz um colchão gigante. Enquanto vc fica ali pulando sem parar, várias imagens são projetadas. Infelizmente não é possível fazer fotos, mas posso afirmar que tirar a biscoitinha lá de dentro foi uma missão quase impossível.



Depois de um enorme tempo dentro desta galeria, seguimos nosso caminho. E no meio dele, descobrimos que tínhamos perdido o mapa. Ponto negativo dois: perdeu o mapa, ficou sem. Somente na recepção é possível encontrar novos mapas. No percurso do Instituto, vc encontra mapas indicativos do local onde vc está, porém eles não são tão bem explicados e ter que andar tudo de volta até a recepção com uma criança no colo, foi algo irritante. Nesta hora que descobri que não seria possível pagar os 20 reais fora da entrada para pegar o carrinho elétrico e foi neste mesmo momento que reparei as enormes filas a espera do transporte, nos pontos. Ou seja, paga-se 20 reais e espera-se uma eternidade pelos carrinhos.

No caminho de volta para a recepção, fomos seguindo o fluxo (até pq o fluxo seguia para uma descida) e passando por outras obras.

Giuseppe Penone e sua Elevazione


Chris Burden e sua “queda de viga” (Beam Drop)


E nos deparamos com outra galeria super interativa que estava na minha listinha. Marilá Dardot. E lá ficamos por mais um bom tempo montando vasinhos com nossos nomes.


Fomos passando por lugares lindos e com paisagens realmente encantadoras.













 
E aqui falo do ponto negativo três: Local lotado, cheio de excursões, muitas crianças de colégios e nesta altura do campeonato, todos os restaurantes/lanchonetes simplesmente se encontravam fechados. Estávamos com fome, biscoitinha ficando chatinha que só e todos os lugares pelos quais passávamos estava fechado. Quando enfim chegamos na recepção, peguei o mapa e me informei sobre lanchonetes e restaurantes. A lanchonete que ficava atrás da recepção era um café. Oferecia apenas pão de queijo e salgadinhos. O restaurante Oiticica que fica no lago, ao lado de outra obra primorosa de Hélio Oiticica (Penetrável Magic Square), além de ser muito mais caro do que as minhas pretensões (R$ 49,90 o quilo), estava lotado e com uma fila gigante. Depois de um tempo enorme rodando, enfim encontramos uma lanchonete com cachorro quente e este foi nosso desesperado almoço.

Penetrável Magic Square



Continuamos a rodar... e no auge da exaustão... Quase 16 horas chegamos a conclusão de a obra que eu mais queria ver ... teria que ficar para a próxima vez. Sonic Pavilion. Da recepção até esta galeria, eram 4 quilômetros de caminhada. Não tínhamos mais pernas e biscoitinha já dormia desmaiada no meu colo.



O passeio super vale a pena !!

E minha principal dica é : carrinho para crianças pequenas. Anda-se MUITO!!!!

Informações:

Horário de funcionamento

Terça a sexta-feira: 9h30 às 16h30
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30

Valores do ingresso:

Terça-feira (exceto feriado): entrada gratuita
Quarta e quinta-feira: R$ 20,00
Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 30,00
Fechado às segundas-feiras.


Amigos do Inhotim e crianças de até 5 anos não pagam.

Crianças de 6 a 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes identificados, funcionários da Vale, assinantes credenciados Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo, e moradores de Brumadinho participantes do programa Nosso Inhotim.

Maiores informações: http://www.inhotim.org.br




 

2 comentários:

Três em Casa disse...

Todas as cidades de Minas são deliciosas, não? Estive em Tiradentes recentemente e já estou doida para voltar.
Gostei da dica de passeio!
Beijos

Marta disse...

Que delícia!! Dizem que esse lugar é muito gostoso!!!
Beijos