Nosso segundo dia em Valência foi totalmente dedicado a parte histórica da cidade. O ponto negativo foi que por ser Domingo, muitos dos pontos turísticos a serem visitados estava fechado. Nós estávamos cientes disto desde o inicio, mas preferimos isto por questões de logística.
Como nosso hotel ficava em frente a Cidade das Artes e das
Ciências, após o café da manhã, fizemos o check out e nos dirigimos para a Estació
del Nord. Era de lá que sairia o nosso trem de volta para Barcelona, então para
ganharmos tempo e não termos que voltar para o hotel apenas para buscar as
malas, fomos até o consigna da Estação para deixar as mochilas por lá e
partimos para o passeio.
OBS: O guarda volumes funciona de Segunda a Segunda, das
8:30h às 20:30h e o valor depende do tamanho da mala.
Nosso primeiro ponto de parada (além do objetivo de deixar
as malas), era apreciar a Estació del Nord, considerada a mais importante de
Valência. Inaugurada em 1917, ainda mantem o charme dos guichês de madeira e
belíssimas pinturas nas paredes.
Logo ao lado da Estació, fica a Praça de Touros, construída
entre 1850 e 1860 e considerada uma das maiores da Espanha. Tiramos foto
somente pelo lado de fora. Particularmente me recuso a entrar nestes locais.
Sou totalmente contra as touradas.
Pertinho da Estação de trem e da praça de touros, ficava a
prefeitura. E lá fomos nós caminhando até lá.
Da praça da Prefeitura, fomos conhecer o Palacio del Marques
de Dos Aguas. Simplesmente não tenho o que dizer deste prédio. Um dos mais
lindos que vi na vida. Uma fachada
ricamente decorada. Minha visita lá dentro foi bem rapidinha, pq a pequena não
quis entrar e um turista muito do mal educado veio brigar comigo, pq eu estava
admirando o lugar e atrapalhando as fotos dele (?????). Acabei saindo rápido. A
visita além de ser gratuita vale demais a pena.
Nosso próximo ponto de parada era no Mercado Central e ele infelizmente estava fechado. Ouvi falar
tanto do lugar e não pude conhece-lo por dentro. Inaugurado em 1928, com
capacidade de 959 lojas, lá você pode encontrar de tudo: Açougue, verduras,
legumes, bijuterias, pão, doce, objetos para cozinha e por aí vai.
A fachada do prédio em si, já é uma atração a parte com suas
enormes cúpulas de vidro, ferro e cerâmica. Porém.... estava tendo um feira de
artigos em geral ao redor do Mercado Central, então não pude me contentar nem
com um foto decente.
Quase em frente ao Mercado Central, fica a Lonja de La Seda,
construído entre 1492 e 1548, foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela
Unesco em 1996. O local foi utilizado durante anos para o comércio de Seda e
hoje é um centro cultural. Aos Domingos, há exposição de selos e moedas. Para
se obter um olhar mais detalhista, vc deve atravessar a rua, em frente a Igreja
de San Juanes. O prédio em si, por fora, não me chamou muito a atenção, mas por
dentro, a construção é simplesmente divina.
Horários de visitação:
- Segunda-feira a sábado, das 9:30 a 19:00.
- Domingo e feriados das 9:30 às 15:00.
Fechado entre os dias 1 e 6 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de
Dezembro.
Domingo a entrada é gratuita, nos demais dias, paga-se 2
euros.
No caminho em direção a Catedral de Nossa Senhora do Amparo,
acabamos passando pela Plaça Redona. Em um primeiro momento não achei nada
demais em visitar uma praça redondo, semi coberta. Mas depois que comecei a ler
a história da praça e ver as fotos aéreas dos cartazes do local, achei incrível
aquela “redoma” no meio de tantas
casinhas históricas.
Foto retirada dos cartazes do local.
Logo depois, passamos pela Esglécia de Santa Catarina.
Construída em cima de uma mesquita e em 1245 foi declarada uma paróquia. Em 1548, sofreu um
grande incêndio e em 1785, reformada, adquiriu o “aspecto” barroco visto hoje
em dia. A Torre de Santa Catarina é linda e possui uma vista panorâmica da
cidade. Não sei se é possível subir. Quando fomos, estava fechada.
Ali pertinho, encontramos a Catedral de Valência (Nossa
Senhora do Amparo). Dizem que nesta Catedral, se encontra o Santo Graal, o
cálice usado por Jesus na Santa Ceia. Como estava tendo missa, tirei apenas uma
fotinho da Catedral. Durante as celebrações não é legal tirar fotos dentro das Igrejas.
Não visitamos as áreas especiais na Catedral. É preciso pagar uma taxa.
Ao lado
da Catedral, fica a Torre Miguelete, que possui uma vista bem bonita da cidade.
Mas como ela não possui elevador e tem “somente” 207 lances de escada... com
criança pequena, não era uma boa opção.
Saímos da Catedral e fomos contorna-la em direção a Plaza de
la Virgen, onde estão localizados alguns dos principais edifícios da cidade:
Tribunal de las Aguas de Valencia, Real Basílica de Nuestra Señora de Los
Desamparados e o Palau de la Generalitat.
Catedral vista pelos "fundos"
Palau de la Generalitat.
Nos perdendo pelas ruas do centro histórico de Valência,
chegamos na Torre de Serranos. Construída entre 1392 e 1398, esta foi uma das
12 portas que guardavam a cidade de Valência.
Caminhando de volta para Estació del Nord, passamos pela
Porta de la mar, memorial de guerra, construído em 1946 em memória dos mortos
pela Guerra Civil Espanhola. Este memorial foi construído no local onde ficava
a antiga Porta de la Mar, um dos portões de entrada da antiga muralha da
cidade.
Passamos também pelo Mercado Colón. Antigamente, era um
mercado onde se vendiam frutas, legumes, verduras e peixes. Ficou por alguns
anos abandonado, até que em 2003 começou a ser completamente reformado e hoje
abriga bares e restaurantes. A sua estrutura metálica impressiona. Se eu
tivesse mais tempo, certamente, ficaria sentada ali comendo umas tapas e
tomando uma Sangria. O lugar é muito bonito.
E assim, chegamos na Estação de trem e exaustos, voltamos
para Barcelona.
*Créditos
-> wikipedia
-> http://www.valencia.es/
-> http://pt.encydia.com
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