Nosso terceiro e
último dia começou dedicado a ilha dos museus que leva este nome por abrigar 5
museus muito importantes para a cidade e por eles estarem em uma ilha do Rio
Spree.
Os cinco museus
foram construídos entre 1830 e 1930 e abrangem diversas coleções que vão da pré
história até obras do séculos 19. São eles: Pergamonmuseum (Museu Pergamon),
Altes Museum (Museu Antigo), Neues Museum (Museu Novo), Bode-museum (Museu
Bode) e Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional). Desde 1999, esses museus
pertencem ao patrimônio mundial da UNESCO.
Fonte: www.museumsinsel-berlin.de
O primeiro museu
a ser construído, entre 1823 e 1830, foi o Altes Museum (Museu Antigo) atualmente
exibe uma coleção de antiguidades da Grécia e Roma.
Em 1859 foi
aberto o Museu Real Prussiano, o atualmente chamado Neues Museum (Museu Novo).
Durante a Segunda Guerra Mundial ele foi totalmente destruído vindo a reabrir
somente em 2009. Hoje abriga coleções da a Pré-História, História Antiga e
Egito Antigo.
Construído entre
1867 e 1876, inspirado na Acrópole com imponentes escadas e colunas, o Alte
Nationalgalerie (Galeria Nacional Antiga) exibe coleções do Impressionismo,
Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo.
Em 1904, foi aberto
ao público o Bode-Museum. Também sofreu avarias durante a Segunda Guerra e em
2006 foi reaberto com coleções de esculturas, Arte Bizantina, além de uma
grande coleção de moedas.
E por fim, temos
o Pergamonmuseum (Museu Pergamon) construído entre 1910 e 1930, sendo o mais
famoso e mais visitado museu de Berlim e foi justamente este que escolhemos
conhecer. Estávamos com criança pequena e por mais boa vontade que ela tenha em
nos acompanhar nos programas “chatos” (dito por ela), optamos por não abusar da
boa vontade. Além de ser um Museu que abriga obras que eu tinha interesse em
conhecer, também achei que seria interessante para a pequena e por incrível que
possa me parecer, a escolha foi mais que acertada. Foi um Museu que prendeu a
atenção dela.
O Museu Pergamon
guarda os tesouros da antiguidade. Os Highlights: Altar Pergamon (que dá nome
ao museu), Portão do Mercado de Miletus, Portão Ishtar e o Fachada do Palácio
Mshatta.
O museu é divido em 3 alas: Coleção de
Antiguidades Clássicas, Museu de Antiguidades do Oriente Próximo e Museu de
Arte Islâmica.
Infelizmente o museu se encontra em reforma desde
2012 e quando fomos (2018), o Altar de Pergamon estava fechado para reforma reabrindo
apenas em 2020. Porém nem isto tirou o brilho da visita INCRÍVEL que fizemos.
A Porta de
Ishtar era um dos oito portões na muralha que cercava a Babilônia e que dava
acesso à cidade.
Todo feito por tijolos azuis, o tamanho e a
beleza impressionam ! São 14 metros de altura e 30 de comprimento. É quase que
inacreditável saber que toda esta obra foi encontrada a partir de escavações na
Babilônia e reconstruída.
O mesmo pode ser dito da Via Processional da Babilônia.
Outra obra impressionante: Fachada de Mshatta
Uma fachada de
pedra com 45 metros decorada com relevos e que fez parte do palácio Qasr
Mshatta na Jordânia
Interessantíssimo, foi ver uma das cúpulas
de Alhambra que tive o privilégio de ver ao vivo em Alhambra e pude reviver o
momento em Berlim.
Outra obra
maravilhosa foi Mihrab que é um nincho semi-circular que tem na
parede de uma mesquita e que serve para indicar a direção da cidade de Meca.
Outro ponto que
me deixou em êxtase foi o Portão do Mercado de Mileto.
Algumas outras
obras...
Além de ser fantástico, o Museu é super kids
friendly e conta com elevadores para pessoas com necessidades especiais,
grávidas e pessoas com crianças de colo ou no carrinho (nosso caso). Não é
possível entrar com mochilas e bolsas. Você deve deixar nos armários
disponíveis na entrada do Museu. Coloque a sua moedinha de 1 euro, guarde suas
coisas e no final da visita, a moeda é devolvida.
O ingresso inclui um áudio guia em Português
(Portugal) e custou 19 euros por pessoa. Aconselho a chegarem cedo para evitar
a fila de compra do ingresso (ou então comprarem o ingresso com antecedência
pelo site). Nós chegamos cedinho e pegamos uma fila pequena. Mas na hora que o
Museu abriu, a fila já estava enorme.
Há a opção
de comprar os ingressos para visitar cada um dos museus individualmente ou
ainda um ingresso combinado. Este tipo de bilhete chama-se Area Ticket (em
alemão “Bereichskarte”) e é valido por 1 dia nos cinco museus da Ilha dos
Museus. Este ingresso combinado dá direito a visitar apenas as exposições
permanentes. Caso no dia em que você for estiver tendo alguma exposição temporária
e você queira ver, será preciso pagar um valor extra.
Outra opção, seria comprar o Museum Pass Berlin (válido
por 3 dias consecutivos) que além de dar direito aos cinco museus, dá acesso a
mais outros 30 museus.
Para chegar na Ilha dos Museus, pegamos o ônibus
número 100 que passava na praça em frente ao hotel. Mas você pode chegar
utilizando outras linhas e metrô.
-> S-Bahn: Linhas S1, S2, S25, estação Friedrichstrasse; Linhas S5, S7, S75, estação
Hackescher Markt
-> U-Bahn: Linha U6, estação Friedrichstrasse
-> Ônibus: Linhas 100 e 200, parada
Lustgarten; Linha TXL, parada Staatsoper
Depois de
algumas horas pelo Museu e passeando nas proximidades, pegando o ônibus rumo a Potsdamerplatz.
Queríamos aproveitar o dia lindo para fazermos novas fotos ao lado do que
restou do muro de Berlim e almoçar por ali já que o local conta com o Sony
Center de um lado e um shopping do outro lado, ou seja, muitas opções de
restaurantes.
OBS: É no Sony
Center que fica a Legoland. Não é muito grande, mas li que a criançada curte
demais. Nós não tivemos tempo infelizmente. Mas como tínhamos programado de ir
para o Parque da Playmobil no decorrer da viagem, minha pequena não ficou tão
chateada.
Entre
outras, as principais atrações: cinema 4D, parquinho indoor, apresentação da
“fábrica” de Lego, onde cada criança recebe no final uma peça de Lego especial
e também uma área para brincar de ser capitão de um barco a controle
remoto.
Já
alimentados, pegamos o metrô rumo a Wittenbergplatz (você pode descer na
estação de metrô U de mesmo nome para dar início à caminhada.)
Ao sair da
Estação, você se depara com a KaDeWe que é considerada uma das lojas mais
importantes de Berlim. Quase um clássico. É uma loja de departamentos enorme
que vende de eletrodomésticos a artigos de luxo. Infelizmente não pude entrar
pois era Domingo e estava fechada.
Seguindo
pela Tauentzienstrasse, você se sentirá no paraíso das compras: Nike
store, Adidas Store, o shopping Europa Center, Lego Store, lojas de sapatos,
lanchonetes, Loja de Souvenirs e etc.
No final da caminhada, chegamos até a Kaiser Wilhelm Gedächtnis kirche , conhecida também como a Igreja quebrada. A sua torre, que foi extremamente danificada por bombardeios durante a Segunda Guerra e que não foi restaurada para servir como símbolo da destruição causada pela Guerra.
Após a
visita, retornamos ao hotel para buscar nossas malas e seguimos para a estação
de trem onde embarcamos rumo a Dresden.
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