Outro dia, estivemos no Rio de Janeiro para curtirmos um
pouquinho a cidade e a família. Como bons cariocas, aproveitamos a estadia para
revisitar um lugar que não íamos há anos: Ilha de Paquetá.
Para quem não sabe, a Ilha de Paquetá apesar de estar no “meio”
da Baía de Guanabara, é um bairro do Rio de Janeiro e ficou muito conhecida por
ser cenário do Livro e Novela A Moreninha.
O passeio começa na Praça XV (centro do Rio), onde fica a
Estação das Barcas que leva até Paquetá. São várias opções de horários, mas
como a ilha fica a mais ou menos 1 hora de distância da cidade do Rio, sugiro
pegar um horário bem cedo para poder curtir tudo que Paquetá tem a oferecer.
A passagem custa R$ 5,80 (valor de Dezembro de 2016). Se por
acaso você tiver o bilhete único, a passagem sai por R$ 5,00.
Assim que entrar na Barca, suba para o segundo andar e
procure ficar em uma janela. Durante o percurso, você verá a sua esquerda a
ilha fiscal e o Museu do Amanhã, a direita o Pão de Açúcar e bem a frente você pode admirar a Ponte
Rio Niterói por um ângulo pouco usual.
Chegando em Paquetá, você será remetido a um lugar
completamente diferente ao Rio de Janeiro. Um lugar super bucólico, com
pouquíssimos carros, casinhas lindas... parece que o tempo passa mais devagar
no local.
Bem em frente a estação das Barcas, você verá os carrinhos
elétricos que fazem passeios turísticos. Estes carrinhos substituíram as
tradicionais charretes que foram retiradas por conta ao estado lastimável em que se encontravam os cavalos. O passeio
com o carrinho, custa R$ 100,00 o completo e R$ 70,00 o passeio que passa
somente nos pontos turísticos mais tradicionais.
Nós optamos pelo aluguel da bicicleta quadriciclo. O aluguel
custou R$ 20,00 por 1 hora, mas negociamos e conseguimos 2 horas de
aluguel. Já o pessoal que estava com a
gente, alugou a bicicleta e pagou R$10,00 pelo mesmo período que nós.
Nosso primeiro objetivo foi seguir para a Pedra da
Moreninha. E no caminho demos uma paradinha na Ponte da Saudade. Ao lado da
Ponte, fica a Pedra dos Namorados e reza a lenda que a namorada ou namorado,
que venham à PAQUETÁ pela primeira vez devem colocar-se de pé na areia da
praia, e de costas para a "Pedra dos Namorados"
e, assim, lançar 3 pedrinhas sobre ela, enquanto pensam na pessoa amada. Se
alguma das 3 pedrinhas permanecer sobre a "Pedra dos Namorados", isso
será indicação de grande sorte no amor.
A "Pedra dos Namorados" e a Ponte da Saudade, ficam
em frente à ilha de BROCOIÓ, atualmente
um local de veraneio para o GOVERNADOR do Estado e, antigamente era um lugar de quarentena
para os escravos que costumavam chegar da África para o Brasil.
Pedra dos namorados
Um pouco mais a frente, fica a tão famosa Pedra da Moreninha.
Logo depois, nos deparamos com o famoso Baobá, mais
conhecida como Maria Gorda que possui 7 metros de circunferência e foi tombada
em 1967.
Dali fomos em direção ao Parque Dark de Mattos.
No caminho, passamos pela Praia José Bonifácio, onde o
Patriarca da Independência viveu (de 1830 a 1838) após ser proibido de deixar a
ilha por ter rompido com Dom Pedro I. A casa era aberta a visitação das outras
vezes que fui. Desta vez, achei tudo tão mal conservado, que creio que esteja
fechada para os turistas.
O Parque Dark de Mattos é um lugar lindo e possui um mirante
que dá uma vista panorâmica da Ilha. É proibido entrar no parque com
bicicletas, charrete, quadriciclo e etc.
Como já estava tarde, nosso último ponto de visitação foi a
casa onde foi filmada a novela da Rede Globo, A moreninha que fica pertinho da praça principal onde pegamos as Barcas para voltar para o centro do Rio.
Para quem tiver mais tempo e ainda quiser pernoitar na
cidade, há ainda opção de passeios de caiaque, pedalinhos, curtir as praias
entre outros.
Para comer, bem... não achei tantas opções assim. Sou um
pouco criteriosa em relação a comida e o lugar mais arrumadinho que encontramos
foi o Self Service do Hotel Lido. O hotel fará 90 anos agora em 2017 e possui um restaurante
aberto ao público em geral. A comida é bem simples (pelo preço que se paga),
mas é gostosinha e supriu as nossas necessidades.
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