Nosso segundo dia em Genebra começou cedinho com uma rápida caminhada até o
Lac Léman. Nosso objetivo era chegar até a cidade velha na parte alta da
cidade. E mais uma vez fui surpreendida por um lugar super gracinha, perfeito
para uma caminhada a pé e bons momentos de admiração das construções, fontes,
prédios históricos...
Nossa primeira parada foi a Praça de Armas. Não considero bem uma praça mas sim um espaço embaixo de um prédio histórico onde vc encontra um canhão de ferro maciço de 1683 e afrescos decorativos nas paredes.
Nossa primeira parada foi a Praça de Armas. Não considero bem uma praça mas sim um espaço embaixo de um prédio histórico onde vc encontra um canhão de ferro maciço de 1683 e afrescos decorativos nas paredes.
Caminhando mais um pouco, passamos pela Praça Bourg-de-Four e logo em seguida, chegamos na Catedral ( Cathédrale Saint-Pierre), um dos pontos mais altos de Genebra. Erguida entre 1150 e 1250, por volta de 1535, a Catedral se tornou um lugar de culto protestante e todas as imagens de santos, foram retiradas do lugar e até hoje ela se encontra da mesma forma.
O ponto alto da Catedral é a sua vista de 360 graus da cidade. Apesar da
subida ser paga, vale MUITO a pena subir a escadaria para admirar a paisagem.
Por toda cidade, encontramos
estas pessoas com blusas laranjas. Eles dão dicas de passeios, mapas, explicam
como chegar em determinados lugares e tiram dúvidas.
No caminho de descida da Catedral, passamos pela Place Du Molard. Fica
pertinho da Rue du Marche e o lago. Esta praça,além de restaurantes, bares e
lojas, possui dois destaques. O primeiro é a Torre Molard, construída em 1591,
sendo reconstruída diversas vezes. A torre está aberta a visitação (quando
fomos no Domingo, estava fechada) e possui um busto de Lenin (que se refugiou
na cidade em 1920) com a frase: Geneva Citi de Refugiado.
O segundo destaque, fica por conta do piso da praça, que
possui pedras que brilham a noite. O chão fica parecendo um céu estrelado. Em
cada pedra iluminada, há palavras em escritas em vários idiomas.
Da Place Du Molard, fomos caminhando em direção a Tour d`Ile ( Tower of the
Island). De acordo com o site Myswitzerland, por anos, este local foi o único
ponto de controle da conexão européia Norte Sul. Em 1930, foi construído um
castelo onde somente uma das torres restou. Nesta torre, há uma placa em que é
informado que a ponte foi destruída em 58 D.C por Júlio Cesar e a sua
reconstrução a tornou a cidade um centro comercial relevante.
Desta ponte, caminhamos novamente em direção a Estação de trem (Gare Cornavin) para pegarmos um ônibus em direção ao Mont Salève.
Para chegar ao Monte, pegue o ônibus número 8 em direção a Veyrier-Douane. Em cerca de 20 minutos chegamos quase que na fronteira Suiça - França. Lembrando que como éramos turistas, usamos o ticket gratuito para o transporte público.
Apesar de ser um dos cartões postais de Genebra, o Mont Salève e seus
imponentes 1300 metros de altitude, estão localizados na França. Para chegar lá
é bem simples e apesar de existir um posto aduaneiro, a fiscalização foi zero.
Apesar de terem me aconselhado a levar o passaporte, não passamos por nenhum
tipo de revista, mas a dica é importante, pq querendo ou não, vc está passando
de um País para outro e pode sim ter seu documento solicitado por uma simples
checagem, principalmente agora com toda esta questão de imigração vindo a tona.
Como estou sempre com o passaporte colado no corpo durante as viagens, a dica
fica para quem não costuma andar com o documento, ou costuma andar só com a
xerox.
Da parada de ônibus até a entrada do cable car, você anda uns 15 minutos a pé. Não vou dizer que é super bem sinalizado, mas também não é fácil se perder.
O preço do ticket do teleférico é de 11.80 euros (ida e volta) por pessoa e
crianças pequenas não pagam. São apenas dois bondinhos que fazem o trajeto de
subida e descida e o fofinho é que um bondinhos é decorado com bandeirinhas da
França e o outro é decorado com bandeirinhas da Suíça.
Além de admirar a vista, você pode sentar em um restaurante para comer
alguma coisa, levar as crianças para brincar no parquinho, ou seguir por entre
as várias trilhas para admirar outros locais.
Eu escolhi a trilha do Mont Blanc por ser a mais rápida e agradeço por ter
ido sozinha. É uma trilha bem complicada para subir com crianças pequenas e
idosos.
Após o retorno a Genebra, almoçamos e seguimos rumo ao aeroporto.
Foram quase 3 dias incríveis em Genebra. Parti com gosto de quero mais. Há
MUITO o que se fazer na cidade. Fizemos apenas um roteiro básico. Muitos
lugares para conhecer, muitos day trips fantásticos... e não vejo a hora de
poder voltar e desbravar cada cantinho do lugar que faz parte dos meus sonhos
deste os 5 anos de idade.
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