Nossa ida a Segóvia foi algo meio que no improviso, não
pesquisamos nada, basicamente tínhamos o relato de um casal que havia feito
Ávila e Segóvia no mesmo dia. Quando fomos a Ávila levamos esse relato a tira
colo caso desse tempo, o que não deu. Particularmente não recomendo tentar
fazer os dois no mesmo dia pois no final conhecerá tudo correndo de cada um,
sem dar tempo de visita interna em monumentos interessantes.
Nossa ida para Segóvia foi a partir de Madri. Aproveitando
um feriado, pegamos o trem cedinho em Barcelona para Madri, chegando na Estação
Atocha. Já havíamos visualizado o horário dos trens, sendo que tínhamos cerca
de 1h para pegarmos um trem rápido ou um mais lento, que sairiam bem próximos,
só que em outra estação.... Como já tínhamos um conhecimento recente do
funcionamento do metrô de lá, o pegamos em Atocha e saltamos na Estação
Chamartin, de onde partiam os trens a Segóvia. Apesar de chegarmos a tempo, infelizmente
o trem rápido já estava lotado, então fomos com o trem lento mesmo. A diferença
é que o rápido faz o percurso em uns 30 min, custando 24,10 euros e o lento faz
em cerca de 1:40h, custando 8,25 euros.
Ao chegar em Segóvia o primeiro desafio foi descobrir o
ponto de ônibus que me levaria ao centro turístico, já que a estação fica bem
longe. Lamentavelmente não me lembro mais da linha que tinha que pegar, e me
informaram que tinha de contornar a estação pela direita e pegar em frente a
uma loja vendendo frutas. Fiz isso mas ..... o centro histórico na verdade ficava
para o outro lado! Resultado: de uma estação fomos para a outra estação de
trens, a que recebe os trens rápidos (e bem longe do centro), tivemos de
aguardar uns 10min de parada e aí sim seguir em direção ao centro histórico. O
que deveríamos ter feito era ter atravessado a rua e ter pego o ônibus no sentido
oposto, em uma parada sem indicação alguma. Ao final, descemos próximo a
rodoviária intermunicipal, após ter pedido ajuda ao motorista para ficar no
centro turístico, e primeiramente deixamos algumas bolsas no consigna do
terminal e arrumamos um mapa por lá.
Iniciando o passeio, atravessamos a rua e logo nos deparamos
com o famoso aqueduto ao fundo. Antes, paramos para tirar fotos da Iglesia de
San Millan e da Iglesia de San Clemente. Não vimos suas portas abertas e por
isso não entramos.
Arco de Segóvia (atrás da estação de trem)
Iglesia de San Millan, a esquerda, e aqueduto ao
fundo
Iglesia de San Millan
Iglesia de San Clemente
Subimos um pouco pela direita, acompanhando o aqueduto.
Chegamos até a Plaza Diaz Sanz com uma fontes e casas com uma arquitetura
diferenciada.
Retornamos, indo agora pelo outro lado do aqueduto para mais
umas fotos, na Plaza de la Artillería.
Dalí, existem duas opções para seguirmos para a parte alta
da cidade: subir as escadarias ao lado do aqueduto ou ir seguindo por uma rua
em aclive, tendo cada um seus atrativos. Preferimos seguir pela ladeira.
Escadarias ao lado do aqueduto
Indo pela ladeira, que seria a Calle de Cervantes, nos
deparamos com o Mirador de la Canaleja com um panorama da parte baixa, Teatro
Cervantes e uma arquitetura peculiar do casario.
Mais adiante a Casa de los Picos, Palacio de Cascales e Iglesia
de San Martin.
Iglesia de San Martin
Dando prosseguimento, caminhamos um pouco mais e chegamos na
Plaza Mayor, onde está a Catedral, o Teatro Juan Bravo e o Ayuntamiento.
Aproveitamos para entrar na catedral, cuja entrada foi 3
euros, dando direito a igreja, claustro e ao museu. A Catedral de Santa Maria
de Segóvia é conhecida como a “Dama das Catedrais”, foi construída entre os
séculos XVI e XVIII, no estilo gótico com traços de renascentismo.
Ao sair, circundamos a Catedral, passando pela Sinagoga los
Ibañez, pela Iglesia de San Andres, em direção ao Alcázar.
Sinagoga los Ibañez Iglesia de San
Andres
Antes de chegarmos ao Alcázar, passamos pela Plaza de la
Reina.
Até que enfim, chegamos ao Alcázar, que nos surpreendeu positivamente!
O Alcázar é um palácio fortificado em pedra construído sobre um penhasco
rochoso na confluência dos rios Eresma e Clamores. Inicialmente, foi construído
para ser uma fortaleza, mas serviu também como palácio real e prisão. Visitamos
seu interior, onde se destacam a capela e várias salas nobres, entre elas a
Sala do Trono, Sala das Pinhas, Sala dos Reis, etc. Infelizmente, a torre da
construção estava sendo restaurado, estando coberto por uma capa verde. O preço
para entrada somente do palácio foi de 5,50 euros. Existem outras entradas
combinadas com outros pontos turísticos, mas somente nos interessávamos pelo
Alcázar mesmo.
Na saída, conseguimos uma bela panorâmica de Segóvia com
suas muralhas e passamos pela Puerta de San Andres.
Dalí nos encaminhamos para a rodoviária para pegarmos nossas
bolsas e voltarmos para Madri. Como já estávamos por ali, optamos para voltar
de ônibus, o que recomendamos como a melhor opção de trajeto, tanto de ida como
de volta para Segóvia. A empresa que faz esse trajeto é a La Sepulvedana, dura
1:15h e custou 7,95 euros. Sua parada ocorre meio que dentro de um
estacionamento existente na estação de metrô Moncloa. Dessa forma, foi só
saltar e se dirigir ao metrô.
*Créditos
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