Além dos day trips que fizemos para Cannes e
Mônaco, também separamos 2 dias para conhecer a cidade de Nice.
Nice é considerada a capital da Cotê D`Azur (e por
isto tão usada como base para day trips). Sua área turística não é muito grande
e pode ser conhecida (basicamente) em um dia.
Chegando a Nice de avião, você pode alugar um carro
e percorrer toda a Riviera (nós alugamos para rodar a Provence e ao voltarmos
para Nice devolvemos o carro. É super fácil e prático andar de trem e
transporte público por lá).
Caso você chegue de trem, a estação Nice Ville já
fica dentro da cidade. Em frente tem o ponto do tram (aqueles famosos bondes
elétricos) que leva para vários pontos da cidade, inclusive para a zona
turística onde se concentram a grande parte dos hotéis.
Nós nos hospedamos quase em frente a Place Masséna
(a praça mais importante da cidade na minha visão). A localização foi perfeita.
Ficamos super perto da praia, dos principais pontos turísticos, da Place
Garibaldi que é de onde saem os ônibus para Mônaco (caso vá de ônibus, eu
preferi o trem), à Avenue Jean Médicin, cheia de lojas como Sephora e
H&M, e que leva à estação de trem e ainda está colada na Vieux Nice e Cours Saleya onde você
vai encontrar muitas opções de restaurantes, bares e lojinhas de souvenirs,
além do mercado das flores.
Então, se puder escolher um hotel para ficar que
seja perto da Place Masséna, fica aqui a dica.
Nosso passeio começou a noite mesmo, assim que
chegamos... como estávamos perto da praia e do famoso calçadão da Promenade des
Anglas. Fomos caminhando em direção ao fantástico Hotel Negresco, um dos
símbolos da cidade.
O calçadão estava lotado (alta temporada e alto
verão) e acabei nem tirando muitas fotos pois fiquei com medo de largar a mão
da minha filha.
Outro hotel que achei belíssimo e que fica perto do
Negresco, foi o Hotel Palais de la Mediterranee (que além de hotel é Cassino).
No dia seguinte, nosso passeio começou novamente
pela Promenade des Anglas, precisávamos ver aquele azul espetacular do mar. A
praia em si é praticamente inviável, totalmente de pedras o que a faz ficar
desconfortável e impossível de sentar/deitar. Existem alguns “clubes” que
oferecem cadeiras, passarelas de “madeira”, guarda sol.... e tudo com um custo
bem alto (cadeira custava 20 euros). Apesar de achar caro, acho que esta é a
única maneira de curtir a praia sem ter pedras queimando e machucando seus pés.
Quem curtiu a praia foi a minha pequena. Ficamos
ali por um tempinho e para crianças tudo é festa, ela ficou ali na água de
roupa mesmo (mar bem calmo).
Depois da brincadeira na água, fomos caminhando em
direção a Colline du Chateau. Não vou dizer que é pertinho do nosso hotel, foi
uma caminhada de quase 2 km, mas como estávamos no calçadão da praia,
observando as construções, tirando fotos e admirando a paisagem, não cheguei a
sentir a caminhada.
Antes de subirmos até o topo da Colline du Chateau,
seguimos um pouco a frente, em direção ao Porto de Nice. Enquanto rodeávamos a
Colline, nos deparamos com o Monumento aos Mortos da Guerra, Esse memorial,
cravado nas pedras, foi inaugurado em 1928 e presta homenagem a 4 mil moradores
de Nice mortos na Primeira Guerra Mundial. É um monumento muito bonito.
Dali, voltamos até a entrada da Colline. Você tem
duas opções de subida: escadaria (degraus... muitos degraus inviáveis no calor
do alto verão), ou então usar o elevador que fica bem no finalzinho da Colline,
a esquerda, a entrada parece uma garagem de carros.
A Colline du Chateau tem
esse nome porque décadas atrás existia ali um castelo, que foi destruído por um
incêndio. O lugar além de ter um vista BELÍSSIMA da cidade, é um parque LINDO,
com direito a cachoeiras (bem refrescantes), vestígios arqueológicos e um
parquinho infantil maravilhoso !!!! Nem preciso dizer que “perdemos” um tempão
ali (rs....).
Descendo da
Colline du Chateau, está a cidade antiga, ou Vieux Nice e por ali “nos
perdemos”. Fomos caminhando pelas vielas, casinhas antigas, bares, restaurantes
e pelo famoso Mercado de Flores (Marchè aux Fleurs), também conhecido como
feira livre do Cours Saleya. A feira funciona que funciona de terça a domingo
(6h às 13h30). As segundas ocorre uma feira de antiguidades e nos outros dias o
mercado de flores se divide com barracas de alimentos da região.
A feira tem de tudo um pouco e acabei não
resistindo aos temperos (comprei sal do himalaya, sal grosso com pimenta,
moedores... e sabonetes de lavanda que são super cheirosos !!!! Comprei tanto
sabonete que fiquei com medo de ser presa por tráfico de sabonete
(hahahahahah).
Fomos passando por prédios históricos,
Prefeitura,
Palácio da Justiça (Place du Palais),
Catedral de Nice (que fica na place
Rossetti, uma praça lotada de turistas e bares e sorveterias)
... e terminamos o
passeio na famosa Place Garibaldi. A praça recebeu este nome, por ser uma
homenagem à Giuseppe Garibaldi, que queria anexar Nice à Itália. Por conta
disto, no meio da praça você há uma enorme estátua dedicada a ele.
Neste praça vc também encontra a capela Chapelle du Saint-Sepulcre. Dizem ser linda, porém não visitamos, estava fechada.
Existem várias opções de café e bares por ali e o
mais tradicional é o Café de Turim.
Da Place Garibaldi, seguimos em direção ao nosso hotel,
passando pela magnífica Place Masséna e sua
Fontaine du Soleil.
Na Place Masséna, vc encontra um centro de
informações turísticas e um “parque” com águas dançantes que é a alegria das
crianças no verão. Acabamos trocando a roupa da nossa pequena e deixando ela
aproveitar o final do dia ali por umas
boas horas. O local estava lotado e somente as crianças estavam com roupas de
praia, os pais estavam usando short e camisa e os adultos que se arriscavam a
tirar alguma peça de roupa para se refrescar, eram chamados a atenção pelos
policiais que ficam por ali o tempo inteiro.
De um lado, vapor.
Do outro, águas dançantes.
E assim terminamos nosso roteiro por Nice.
No dia seguinte partimos rumo a Barcelona, onde faríamos
uma parada de um dia para lavar as roupas e organizar as malas, porém o voo
faria escala em Roma atrasou muito, perdemos a escala tendo que dormir no hotel
do aeroporto, perderam o carrinho da nossa pequena e como tragédia demais é pouca...
perdemos o voo para Ibiza. Rs.....
Ou seja, quando não tem que ser... é melhor não
insistir. Ibiza fica para uma próxima viagem.
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