Saímos de manhã cedo de Leipzig e
em pouco mais de 3 horas chegamos em Munique. Era quase hora do almoço, então
da Estação Central, deixamos nossas malas no hotel e seguimos em busca do que
comer
.
Mas antes, é preciso fazer uma
observação extremamente importante: Muitas pessoas (amigos) e muitos blogs,
indicam hospedagem perto da Estação Central de Trem. Realmente a gama de hotéis
na região é realmente muito boa e os preços são interessantes em relação a
outros cantos da cidade, mas não confie nos amigos como eu. A região é péssima.
Sujo, feio, muita prostituição, boates, narguilê e muitos árabes olhando de
forma estranha para você (caso seja mulher). Não teve um dia sequer que eu
tenha saído a noite do hotel, tamanho o medo que eu fiquei por mim e pela minha
filha. E convenhamos, eu sou carioca e acostumada a violência, por isto posso
afirmar que em poucos locais senti tanto medo quanto naquela região de Munique.
Então, podendo escolher, não fique nos arredores da Estação.
Nosso passeio começou pela praça
Karlsplatz-Stachus, onde tem um dos portais medievais mais conservados da
cidade, o Karlstor (portal de Carlos). Do outro lado da calçada, é possível ver
o Palácio da Justiça. Na Praça, há uma passagem subterrânea com diversas lojas
e restaurantes, além de ser acesso a todas as linhas de trem e metrô.
Palácio da Justiça
Karlstor (portal de Carlos)
Seguindo pela rua Neuhauser (ou
pela Kaufinger), você vai encontrar o maior comércio de rua da cidade (na
Neuhauser você encontra uma Disney Store que faz a loucura da criançada).
Um pouquinho mais a frente, fica
a Igreja de S. Miguel (St. Michaelkirche) que é o maior templo jesuíta da
Baviera e onde está o corpo do famoso rei Luis II (responsável pela construção
de diversos castelos na Baviera, inclusive o Neuschwanstein).
Mais adiante você irá se deparar
com mais uma igreja, de torres altas e cúpulas esverdeadas, um dos grandes
símbolos da cidade – a Frauenkirche (igreja das mulheres).
Dentro da Frauenkirche, ficam
dois destaques, o Mausoléu do Imperador Ludwig IV da Bavária, que está logo na
entrada, no lado direito e bem em frente a porta de entrada principal, a
“Pegada do Diabo” (Teufelsschritt) que segundo a lenda, diz que o Diabo tinha
proibido os arquitetos da igreja de construírem janelas. Fato é que, as janelas
existem, mas as colunas foram construídas de tal forma, que ao ficar parada na
“Pegada do Diabo” parece que a igreja não tem janelas, pq não dá pra ver
nenhuma. (nós rodamos a Igreja inteira atrás da tal pegada e não encontramos.
Como uma parte da Igreja estava interditada para obra, creio que a pegada
esteja exatamente nesta área).
Andando mais uns 2 minutinhos,
encontramos o principal cartão postal da cidade, a Praça Marienplatz que é
considerada a praça mais antiga da cidade. É nesta praça que fica que é a sede
da prefeitura de Munique, o Neues Rathaus. . Diariamente às 11 h e ao meio dia
há um espetáculo na sua torre principal – o Glockenspiel, um conjunto de sinos
que tocam e bonecos que se movem durante a música, representando momentos na
história da cidade. A “apresentação” dura cerca de 10 minutos. Para quem for no
verão, é possível assistir também às 17h.
No centro da praça, fica a Coluna
de Maria, uma estátua da Virgem Maria totalmente feita de ouro. Ela foi
construída para comemorar o fim da ocupação da Suécia durante a Guerra dos 30
anos. Fotos da Coluna sem uma multidão de gente em volta, só se você acordar
cedinho (e foi exatamente o que fizemos no dia seguinte da nossa chegada. As
fotos ficam bem mais bonitas e interessantes sem uma multidão de adolescentes
sentados pelo chão).
Após algumas fotos, jantamos e
fomos para o hotel descansar. Como falei acima, não quis voltar a noite para os
arredores da Estação.
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