quinta-feira, 2 de março de 2017

Ilha de Paquetá



Outro dia, estivemos no Rio de Janeiro para curtirmos um pouquinho a cidade e a família. Como bons cariocas, aproveitamos a estadia para revisitar um lugar que não íamos há anos: Ilha de Paquetá.
Para quem não sabe, a Ilha de Paquetá apesar de estar no “meio” da Baía de Guanabara, é um bairro do Rio de Janeiro e ficou muito conhecida por ser cenário do Livro e Novela A Moreninha.

O passeio começa na Praça XV (centro do Rio), onde fica a Estação das Barcas que leva até Paquetá. São várias opções de horários, mas como a ilha fica a mais ou menos 1 hora de distância da cidade do Rio, sugiro pegar um horário bem cedo para poder curtir tudo que Paquetá tem a oferecer.

A passagem custa R$ 5,80 (valor de Dezembro de 2016). Se por acaso você tiver o bilhete único, a passagem sai por R$ 5,00.


http://www.grupoccr.com.br/

Assim que entrar na Barca, suba para o segundo andar e procure ficar em uma janela. Durante o percurso, você verá a sua esquerda a ilha fiscal e o Museu do Amanhã, a direita o Pão de Açúcar e bem a frente você pode admirar a Ponte Rio Niterói por um ângulo pouco usual. 






Chegando em Paquetá, você será remetido a um lugar completamente diferente ao Rio de Janeiro. Um lugar super bucólico, com pouquíssimos carros, casinhas lindas... parece que o tempo passa mais devagar no local.




Bem em frente a estação das Barcas, você verá os carrinhos elétricos que fazem passeios turísticos. Estes carrinhos substituíram as tradicionais charretes que foram retiradas por conta ao estado lastimável  em que se encontravam os cavalos. O passeio com o carrinho, custa R$ 100,00 o completo e R$ 70,00 o passeio que passa somente nos pontos turísticos mais tradicionais.


Nós optamos pelo aluguel da bicicleta quadriciclo. O aluguel custou R$ 20,00 por 1 hora, mas negociamos e conseguimos 2 horas de aluguel.  Já o pessoal que estava com a gente, alugou a bicicleta e pagou R$10,00 pelo mesmo período que nós.



Nosso primeiro objetivo foi seguir para a Pedra da Moreninha. E no caminho demos uma paradinha na Ponte da Saudade. Ao lado da Ponte, fica a Pedra dos Namorados e reza a lenda que a namorada ou namorado, que venham à PAQUETÁ pela primeira vez devem colocar-se de pé na areia da praia, e de costas para a "Pedra dos Namorados" e, assim, lançar 3 pedrinhas sobre ela, enquanto pensam na pessoa amada. Se alguma das 3 pedrinhas permanecer sobre a "Pedra dos Namorados", isso será indicação de grande sorte no amor.  


A "Pedra dos Namorados" e a Ponte da Saudade, ficam  em frente à ilha de BROCOIÓ, atualmente um local de veraneio para o GOVERNADOR do Estado  e, antigamente era um lugar de quarentena para os escravos que costumavam chegar da África para o Brasil.



 Pedra dos namorados

Um pouco mais a frente, fica a tão famosa  Pedra da Moreninha.




De lá, fomos entrando em outras ruas que nos levaram a Capela de São Roque, padroeiro de Paquetá .

Logo depois, nos deparamos com o famoso Baobá, mais conhecida como Maria Gorda que possui 7 metros de circunferência e foi tombada em 1967. 



Dali fomos em direção ao Parque Dark de Mattos.

No caminho, passamos pela Praia José Bonifácio, onde o Patriarca da Independência viveu (de 1830 a 1838) após ser proibido de deixar a ilha por ter rompido com Dom Pedro I. A casa era aberta a visitação das outras vezes que fui. Desta vez, achei tudo tão mal conservado, que creio que esteja fechada para os turistas.


O Parque Dark de Mattos é um lugar lindo e possui um mirante que dá uma vista panorâmica da Ilha. É proibido entrar no parque com bicicletas, charrete, quadriciclo e etc.



Como já estava tarde, nosso último ponto de visitação foi a casa onde foi filmada a novela da Rede Globo, A moreninha que fica pertinho da praça principal onde pegamos as Barcas para voltar para o centro do Rio.


Para quem tiver mais tempo e ainda quiser pernoitar na cidade, há ainda opção de passeios de caiaque, pedalinhos, curtir as praias entre outros.



Para comer, bem... não achei tantas opções assim. Sou um pouco criteriosa em relação a comida e o lugar mais arrumadinho que encontramos foi o Self Service do Hotel Lido. O hotel fará  90 anos agora em 2017 e possui um restaurante aberto ao público em geral. A comida é bem simples (pelo preço que se paga), mas é gostosinha e supriu as nossas necessidades.

Para um day trip diferente pelo Rio de Janeiro, a ilha de Paquetá é uma pedida ideal.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Genebra - Parte 2


Nosso segundo dia em Genebra começou cedinho com uma rápida caminhada até o Lac Léman. Nosso objetivo era chegar até a cidade velha na parte alta da cidade. E mais uma vez fui surpreendida por um lugar super gracinha, perfeito para uma caminhada a pé e bons momentos de admiração das construções, fontes, prédios históricos...








Nossa primeira parada foi a Praça de Armas. Não considero bem uma praça mas sim um espaço embaixo de um prédio histórico onde vc encontra um canhão de ferro maciço de 1683 e afrescos decorativos nas paredes.




Bem em frente, fica o Hôtel-de-Ville (Prefeitura) datada do século 16, porém suas colunas datam do século 14.




Caminhando mais um pouco, passamos pela Praça Bourg-de-Four e logo em seguida, chegamos na Catedral ( Cathédrale  Saint-Pierre), um dos pontos mais altos de Genebra. Erguida entre 1150 e 1250, por volta de 1535, a Catedral se tornou um lugar de culto protestante e todas as imagens de santos, foram retiradas do lugar e até hoje ela se encontra da mesma forma.





O ponto alto da Catedral é a sua vista de 360 graus da cidade. Apesar da subida ser paga, vale MUITO a pena subir a escadaria para admirar a paisagem.






  Por toda cidade, encontramos estas pessoas com blusas laranjas. Eles dão dicas de passeios, mapas, explicam como chegar em determinados lugares e tiram dúvidas.


No caminho de descida da Catedral, passamos pela Place Du Molard. Fica pertinho da Rue du Marche e o lago. Esta praça,além de restaurantes, bares e lojas, possui dois destaques. O primeiro é a Torre Molard, construída em 1591, sendo reconstruída diversas vezes. A torre está aberta a visitação (quando fomos no Domingo, estava fechada) e possui um busto de Lenin (que se refugiou na cidade em 1920) com a frase: Geneva Citi de Refugiado.



O segundo destaque, fica por conta do piso da praça, que possui pedras que brilham a noite. O chão fica parecendo um céu estrelado. Em cada pedra iluminada, há palavras em escritas em vários idiomas.




Da Place Du Molard, fomos caminhando em direção a Tour d`Ile ( Tower of the Island). De acordo com o site Myswitzerland, por anos, este local foi o único ponto de controle da conexão européia Norte Sul. Em 1930, foi construído um castelo onde somente uma das torres restou. Nesta torre, há uma placa em que é informado que a ponte foi destruída em 58 D.C por Júlio Cesar e a sua reconstrução a tornou a cidade um centro comercial relevante.


Desta ponte, caminhamos novamente em direção a Estação de trem (Gare Cornavin) para pegarmos um ônibus em direção ao Mont Salève.

Para chegar ao Monte, pegue o ônibus número 8 em direção a Veyrier-Douane. Em cerca de 20 minutos chegamos quase que na fronteira Suiça - França. Lembrando que como éramos turistas, usamos o ticket gratuito para o transporte público.



Apesar de ser um dos cartões postais de Genebra, o Mont Salève e seus imponentes 1300 metros de altitude, estão localizados na França. Para chegar lá é bem simples e apesar de existir um posto aduaneiro, a fiscalização foi zero. Apesar de terem me aconselhado a levar o passaporte, não passamos por nenhum tipo de revista, mas a dica é importante, pq querendo ou não, vc está passando de um País para outro e pode sim ter seu documento solicitado por uma simples checagem, principalmente agora com toda esta questão de imigração vindo a tona. Como estou sempre com o passaporte colado no corpo durante as viagens, a dica fica para quem não costuma andar com o documento, ou costuma andar só com a xerox.


Da parada de ônibus até a entrada do cable car, você anda uns 15 minutos a pé. Não vou dizer que é super bem sinalizado, mas também não é fácil se perder.


O preço do ticket do teleférico é de 11.80 euros (ida e volta) por pessoa e crianças pequenas não pagam. São apenas dois bondinhos que fazem o trajeto de subida e descida e o fofinho é que um bondinhos é decorado com bandeirinhas da França e o outro é decorado com bandeirinhas da Suíça.



Chegando lá em cima... a vista é simplesmente espetacular !!



Além de admirar a vista, você pode sentar em um restaurante para comer alguma coisa, levar as crianças para brincar no parquinho, ou seguir por entre as várias trilhas para admirar outros locais.

Eu escolhi a trilha do Mont Blanc por ser a mais rápida e agradeço por ter ido sozinha. É uma trilha bem complicada para subir com crianças pequenas e idosos.



 Chegando lá em cima, por ser verão e não ter neve, não tive uma visão muito clara do Mont Blanc.


Para subir ao Salève, você pode escolher ir de carro, teleférico ou a pé (trilha). De carro, você pode pegar a rodovia D41A. É só digitar o GPS o endereço é Route des 3 Lacs, Monnetier-Mornex, França.

Após o retorno a Genebra, almoçamos e seguimos rumo ao aeroporto.


Foram quase 3 dias incríveis em Genebra. Parti com gosto de quero mais. Há MUITO o que se fazer na cidade. Fizemos apenas um roteiro básico. Muitos lugares para conhecer, muitos day trips fantásticos... e não vejo a hora de poder voltar e desbravar cada cantinho do lugar que faz parte dos meus sonhos deste os 5 anos de idade.