A cidade é bonita, me pareceu super organizada, tem lugares
interessantes para serem visto e dois dias no máximo bastam para se conhecer
tudo. Pelo menos foi esta a impressão que tive.
Como falei no post anterior, chegamos em Milão quase a noite
(não se esqueça que em Novembro se escurece bem cedo). Nosso trem tinha como
destino final a Estação Milano Centrale. De início igual a todas as outras
pelas quais passei, mas conforme fui andando ... que fascínio ... a Estação é
gigante !!! Lotada de restaurantes, cafés, lojas ... quando se sai dos
“trilhos”, nem parece que realmente estamos em uma estação.
A Estação Central de Milão é a segunda maior da Itália em
termos de fluxo de passageiros e a partir dela, você pode pegar trens nacionais
e para vários países (Artésia, SNFC, etc.). Isto sem falar que como em todo
aeroporto que se preze, caso queira ou precise, tem uma estação de metrô
conectada com a estação de trem.
Como estávamos no último “pity stop” da viagem e com várias
malas super pesadas, optamos por pegar um táxi na porta da estação. O que não
imaginávamos é que nosso hotel ficava há pelo menos 3 minutos de distância.
(rs...........).
Check in feito, banho tomado e malas devidamente instaladas,
hora de sondar as redondezas do hotel e procurar um restaurante para jantarmos.
No dia seguinte ...
O Duomo di Milano nos esperava e seria a nossa primeira
parada.
Pegamos o metrô e lá fomos nós.
O metrô de Milão
possui 3 linhas e “ apenas” 94
estações. Mas não se assuste, o metrô é super fácil. O bilhete único custa 1,50
euros, mas se você for optar por usar muito o metrô, a melhor opção é comprar o
bilhete para o dia inteiro (24h) que custa 4,50 euros. (Horário do metro é : 6:00
- 00:30).
Logo na saída do metrô, já se avista a Catedral e realmente
a primeira visão é de perder o fôlego, isto só não aconteceu comigo, pq fomos
cercados por “golpistas” vindos de todos os lados nos oferecendo as malditas
fitinhas “gratuitas” ou então jogando milho a nossa volta para que pudéssemos
tirar fotos com os pombos.
Foto Google
OBS: Não tenho nada contra quem gosta de fotos com pombos.
Mas eu não gosto !! Pombos atraem doenças e só de pensar um monte deles em cima
de mim me causa ojeriza.
Confesso que esta atitude me tirou um pouco do bom humor.
Mesmo dizendo não em inglês, espanhol, italiano e até em português, foi bem
complicado nos livrarmos deste pessoal ( e ainda reclamam que estas coisas só
acontecem no Brasil – Aff). A dica é : agarre a sua bolsa, mochila, máquina ou
o que for. Mantenha tudo na sua frente !!
Voltando ...
O Duomo é uma catedral enorme, uma das maiores em dimensões
e em estilo gótico de todo o mundo, pois tem cerca de 160 m de comprimento por
92 de largura. Começou a ser construída em
1386 e só foi concluída em 1809 !! Feita toda com mármore de Gandoglia.
As enormes portas de bronze, possui esculturas em baixos e altos-relevos que
mostram cenas da história da cidade.
Situado no centro da cidade , o Duomo é o marco zero
geográfico da cidade e ponto de partida para se conhecer vários pontos
turísticos que ficam ali por perto.
Para entrar no Duomo, não precisa pagar nada. Entre na fila,
mostre sua bolsa ou mochila para o guarda e pronto. Delicie-se.
O que mais me impressionou foi a altura do “pé direito” da
Catedral. São pilares góticos que suportam o telhado de toda a igreja e que
delimitam suas naves laterais, secundárias e principal, além do altar-mór. São 5
naves e 52 gigantescas colunas de pedra.
O telhado foi todo construído em placas de mármore, da mesma
pedra de sua fachada e é “coberto” por muitas esculturas lindas (santos,
gárgulas e agulhas). É de lá também que se tem uma bela vista da cidade de
Milão.
Após visitarmos a Catedral, nos dirigimos para a não menos
famosa Galeria Vittorio Emanuelle que fica ao lado da Duomo. A Galeria é linda,
lotada de lojas lindas (e caras) e um Mc Donald’s para quem não quer gastar com
comida de verdade.
Atravessando a Galeria demos em frente a Piazza de la
Sacalla, onde fica o famoso Teatro Scalla.
Na Piazza dela
Scalla, há uma estátua de Leonardo da Vinci e o Teatro dela Scalla que chama a
atenção no lugar.
Não chegamos a entrar no Teatro dela Scalla, só tiramos
fotos por fora e lá fomos andando pela Via Alessandro Manzoni, rumo ao tão
“falado” Quadrilatero de la Moda. Não cheguei a andar o quadrilátero inteiro
... passamos por algumas ruazinhas, cortamos caminho por outras e fomos
apreciando mesmo o local e as construções. Andar vendo um monte de lojas de
grifes famosas e muito, mais muito caras não me interessavam nem um pouco.
Se vc se interessa só por compras : Corso Vittorio
Emanuelle,Via Torino e Corso Buenos Aires para compras normais e via Manzoni,
via della Spiga, corso Venezia e, principalmente, via Montenapoleone ditam as
tendências do mundo fashion, ou seja, para compras glamorosas.
Neste entra e sai de ruas, acabamos chegando ao Giardini
Pubblici di Porta Venezia. Um parque super charmoso e que me encantou logo de
cara. As árvores todas amarelinhas, com caminhos cobertos por folhinhas
amarelas ao chão me fez ficar encantada e fascinada !!!
Estes jardins foram os primeiros a serem abertos ao público
em Milão, remontam ao final do séc. XVIII e foram renovados em 1880.
Após uma boa passeada pelos jardins, nos dirigimos para o
metrô mais perto. Saltamos na estação Cairoli, e demos de cara com a Piazza
Castello. E é nesta praça que encontramos o Castelo de Sforzesco.
O Castelo Sforzesco é um dos principais pontos turísticos de
Milão,
Itália. Foi construído na segunda metade do século XIV e reconstruído em 1450 e
tornou-se uma das mais belas residências da europa.
O seu atual aspecto atual deve-se a uma restauração no
início do século XX. O símbolo do Castelo de Sforzesco é a Torre mediana (Torre
del Filarete) com 70 metros de altura.
No interior do Castelo há 5 museus com exposições fixas:
Museu de Arte Antiga, Museu do Móvel, Museu dos Instrumentos Musicais e o Museu
da Pré-história e da Proto-história.
Eu não quis entrar no Museu ... em nenhum deles !!! Acho que
estava cansada de ver tantos museus durante toda a viagem. O que me interessava naquele momento era
conhecer o Parque Sempione ou Jardim do Castelo. Um jardim MARAVILHOSO que fica
atrás do Castelo.
Com 47 hectares, é o maior dos parques de Milão e foi criado em 1893 de acordo com os modelos dos
jardins ingleses.
Após um longo passeio pelo parque ... pegamos novamente o
metrô e nos dirigimos aos tais canais de Milão. Ao meu ver, a dica mais FURADA
de toda a minha história como viajante.
Milão também tem seus canais, os chamados Navigli. São 3
canais artificiais construídos entre os séculos IX e XVI para criar uma ligação
da cidade com os rios da região e, dessa forma, abastecê-la. Todo o mármore
usado na construção do Duomo, por exemplo, veio do Piemonte pelos navigli.”
O sistema de comportas dos canais foi criado por Leonardo da
Vinci, quando ele morava em Milão.
Pegamos o metrô, saltamos na estação Puorta Genova, andamos
uns 2 quarteirões e chegamos ao tal Navigli. E só resumo a visita em uma só
palavra: DECEPÇÃO, DECEPÇÃO E DECEPÇÃO !!!!! (rs........).
Fiquei 1 minuto olhando aquele lugar e implorei para
o marido para voltarmos, apesar dele insistir que pelo menos conhecemos uma
obra real e “funcionando” de Leonardo Da Vinci. De lá pegamos o metrô novamente:
último destino do dia : Corso Buenos Aires !!! Hora de visitar uns
supermercados (comprei temperos fantásticos !!!) (rs........), farmácias,
lojinhas fofas e tomar um belo gelato italiano
*Créditos:
Drieverywhere
http://www.maladerodinhaenecessaire.com
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