quinta-feira, 23 de abril de 2020

Frankfurt

Saindo de Würzburg, seguimos para Frankfurt, nossa última parada antes de retornarmos para casa.

De carro, a viagem demorou cerca de 1:20h. Como o aeroporto é bem conectado com o centro da cidade, optamos entregar o carro e nos hospedar em um dos hotéis perto do aeroporto (que tinha transfer gratuito).

Carro entregue, check in feito, fomos descansar para curtir nosso último dia.

Frankfurt é considerada a maior cidade de Hesse e foi muito destruída durante a segunda guerra mundial. Talvez por isto ela possua tantos prédios arranha-céus e seja uma cidade tão moderna.

Além de ser bem conectada por trens/metrô, Frankfurt tem a vantagem de reunir boa parte de suas atrações turísticas em apenas uma região.

Do hotel para o aeroporto, pegamos o transfer gratuito oferecido pelo hotel e do aeroporto, embarcamos direto para o centro da cidade. Chegando no aeroporto, basta procurar pelas placas indicativas da estação e embarcar em um trem das linhas S8 ou S9. Em 12 minutos chega-se à Estação Central de Frankfurt (Hauptbahnhof).





E nosso passeio começou exatamente na Estação que é enorme e possui uma bela arquitetura. De lá, fomos caminhando até a Museumsufer, local que concentra a maior parte dos principais museus da cidade. O mais famoso deles é o Museu Stadel que reúne mais de 700 anos dos nomes mais renomados da arte europeia como Rembrandt, Monet, Pablo Picasso e etc. No dia que passamos por lá, tinha uma feirinha rolando, tipo um mercado de pulgas com muitas coisas usadas colocadas a venda, por conta disto não consegui nenhuma foto bonita do local.






Museu Stadel


Fomos caminhando as margens do Rio Meno, até chegar na famosa Eiserner Steg ou Ponte de Ferro. 



Já do outro lado, chegamos a Old Town. Bem em frente a ponte de ferro, já nos deparamos com o Museu de História (que ainda estava fechado devido ao horário).


Mais a frente, chegamos a Römerberg que é sem sombra de dúvidas a praça mais bonita da cidade por conta das suas construções em estilo antigo. E nesta praça que fica a igreja Alte Nikolaikirche e o prédio que abriga a Prefeitura. No centro da praça fica a Fonte da Justiça (Gerechtigkeitsbrunnen), construída em 1543, onde está exposta uma estátua da deusa Justitia segurando a balança da justiça,  a "curiosidade"é que ela está sem a venda nos olhos. Do lado leste da praça, estão a Ostzeile, ou seja, seis "casas" reconstruídas pós guerra de acordo com modelos dos séculos XV e XVI.





Pertinho da Praça Römerberg, fica a Kaiserdom ou Catedral Gótica de S. Bartolomeu. Sua entrada é gratuita e no dia que fomos estava um confusão sem pretendentes no local. As ruas em volta com várias obras, muita gente passando... foi complicado até de tirar foto da Catedral pelo lado de fora.



Voltando para a Praça, caminhamos até a Goethe House. Por tudo que li pela internet, vale demais a pena visitar o local (que hoje é um museu) para quem curte Goethe. Nós não chegamos a entrar.


Continuando nossa caminhada, chegamos até a Main Tower que é  um arranha-céu de 56 andares e conta com duas plataformas públicas de observação da cidade. Como Frankfurt é uma cidade plana, pode-se dizer que a vista é quase infinita. Os ingressos podem ser comprados no local e custa 6.50 euros para adultos



Após andarmos mais um pouquinho, chegamos na Praça Hauptwache, o centro consumidor da cidade (rs...).  É desta praça que podemos encontrar a rua de pedestres Zeil, lotada de lojas bem conhecida por nós. Na rua, também se encontra o Shopping MyZeil que mesmo que vc não queira comprar nada, vale a pena visitar e se apaixonar por sua arquitetura deslumbrante. 






Após algumas compras e uma paradinha para o almoço tardio, seguimos de volta para a Estação de trem. Acabamos passando pela Euro Tower, um arranha-céu de 40 andares que serve como sede do Banco Central Europeu.


Ópera de Frankfurt

Confesso que Frankfurt não me encantou. É uma grande cidade com grandes problemas, muitos mendigos e muita gente se esbarrando pelo caminho. Como tínhamos acabado de passar por cidades de contos de fada na rota romântica, acho que isto me influenciou a não curtir Frankfurt.

E com isto, termino meu relato desta viagem incrível pela Alemanha.