segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Luxemburgo - Parte 1


De Maastrich pegamos um trem para Luxemburgo. Outro lugar da viagem que não daria nada e que se eu tivesse feito o roteiro não teria colocado uma parada lá. Ainda bem que desta vez o marido resolveu toda a parte turística e pude me encantar por mais um País.

De trem levamos pouco mais de 3 horas para chegar, e por conta de uma interdição na linha, tivemos que saltar no meio do caminho, pegar um ônibus da empresa de trens e subir em outro trem. Posso dizer que foi fantástica esta “baldeação”. Duas malas grandes e pesadas, um carrinho, criança... Mas no final deu tudo certo.

Nosso hotel, ficava bem em frente a Estação, o que nos fez economizar alguns euros em transporte.
Apesar do hotel ser de uma grande rede, achei (e ainda acho) que ele merece uma bela reforma. Gostei  da localização, pois era exatamente isto que procurávamos: um lugar central, de fácil locomoção e perto dos principais pontos turísticos (do hotel até a principal ponte da cidade, 10 minutos de caminhada). Porém o chão do quarto estava manchado, a banheira ao invés da bendita cortininha, tinha um pedaço de blindex que não protegia nada e molhava literalmente o banheiro inteiro, o mobiliário era velho e a TV super pequenininha. O café da manhã acontecia em um salão grande e com cara de 1800, mas bem farto e gostoso.





 Nosso primeiro objetivo de visitação ao sairmos do hotel, era conhecer a “super famosa”, Adolphe Bridge. Para isto, pegamos a Avenue de la Liberté e fomos caminhando até o destino final. (pelo que marido pesquisou, pode-se pegar o ônibus número 20 em frente ao hotel até o centro mais turístico). 


No caminho, paramos na Praça da Rainha. Uma praça bem bonita, florida e conhecida pela sede do Banco da Cidade (neste mesmo prédio, há um museu do Banco, mas não visitamos). 




Continuando a caminhada, rapidamente, chegamos em uma espécie de cruzamento, com dois prédios muito bonitos. De um lado o High Authority of the European Coal and Steel Community e do outro o banco Banque et Caisse d'Epargne de l'Etat. 



Logo em frente, encontramos a Ponte Adolphe que estava totalmente interditada para reforma. Uma pena, pois pelas fotos na internet, ela parecia ser MUITO linda.

Atravessando a ponte provisória construída, viramos a direita e fomos caminhando em direção a Place de La Constituicion. É nesta praça que se localiza o monumento mais famoso da cidade: Monumento da Lembrança, conhecido pela sua bela estátua Golden Lady. O monumento é dedicado aos soldados mortos em combate e é considerado pelos luxemburgueses como símbolo da ressurreição do país, depois da II Guerra Mundial. Além do Monumento, outro ponto alto da Praça é a vista. Muito bonita.







Atravessando a rua em frente a Place de La Constituicion, encontramos a Catedral de Notredame. Dividida em dois tipos de construção, na parte do Altar,  vc encontra um estilo gótico e mais moderno. Na parte de trás da Catedral, onde fica o órgão, é a parte mais antiga com colunas em relevo. É uma Igreja muito bonita e uma das poucas que não nos cobraram Ingresso. A curiosidade da Catedral fica no Altar, onde é possível ver uma pequena imagem da Virgem Maria. Ela possui dezenas de vestidos que são trocados de tempos em tempos.










Saindo da Catedral, meio que a contornamos e entramos na Rue da Congrégation e há poucos passos, chegamos a Praça Clairefontaine. Uma bonita Praça que possui uma escultura  da Duquesa de Charlote. Atrás da escultura, encontramos alguns Ministérios.







Infelizmente as fotos da Praça estão cortadas, porque um grupo de turistas, resolveu sentar ao lado da Escultura e ficar ali comendo e sujando tudo.


Andando mais um pouco, demos de cara com a Praça Guillaume II. Nesta Praça encontramos o escritório de turismo onde pegamos alguns mapas da cidade (e algumas novas informações) (ali vc pode reservar alguns passeios tb), vários restaurantes, uma fonte de água potável e a prefeitura da cidade (Hotel de Ville ). 






Após dar uma volta na Praça, atravessamos a rua, e demos de cara com o Grand Palais Ducal que é a Residência Oficial do Grão Duque de Luxemburgo.  A ala esquerda é mais antiga, data do século XVI. Mas, outras alas foram sendo feitas depois disso. Por isso, mistura os estilos barroco e renascentista. O prédio já serviu como residência da família real, Prefeitura, sede do governo de Luxemburgo e Câmara dos Deputados. Visitas guiadas podem ser feitas ao palácio (O palácio fica aberto para visitação apenas um mês por ano - entre julho e agosto)”. Acabamos não fazendo a visita por conta do horário.


Ao lado fica a Câmara dos Deputados. Um prédio bem bonito também. No seu topo vc vê o brasão de Luxemburgo e uma escultura feminina.






Em frente a estas dois prédios, se encontra a nossa última parada do dia: Chocolate House !! Uma dica que marido pegou na internet. Eles possuem uns chocolates quentes de colher, simplesmente divinos. Vc coloca aquela colher de chocolate no leite quente e se delicia. São tantos sabores diferentes e com cara de deliciosos que fiquei em dúvida de qual escolher. Acabei seguindo a dica de um blog e experimentei o Praliné Nougat. DIVINO. Para acompanhar, pedimos o brownie que também foi muito elogiado. Mas confesso que achei muito perfumado e seco. Em nada se compara ao brownie que eu conheço. Com preços bem interessantes, vale a paradinha para relaxar.






Dali, iniciamos a nossa caminhada de volta ao hotel. Demos uma paradinha no Carrefour Express, compramos comida (pratinhos prontos) e nos entregamos a exaustão. Rs.....


* Wikipedia
* Mercure Grand Alfa Luxemburgo



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Maastricht - Parte 2 - Final



E nosso segundo dia em Maastricht foi simplesmente perfeito. Depois de tanta chuva no dia anterior, amanheceu um dia mais que perfeito. Céu azul, sol e fresquinho.

Começamos o dia com o melhor café da manhã da viagem. Nunca... em nenhuma das viagens que fiz, tomei  um café da manhã tão farto, variado e gostoso. Eram vários tipos de queijos (brie, gorgonzola, gruyere, gouda e etc), pães, frios, salgadinhos, sucos, leite, chocolate, chá, ovos, croissant, vários tipos de cereal corn flakes, yogurts, pastinhas, e mais um mundo de comida. O local para o café da manhã... espetáculo de lindo e com uma vista perfeita da cidade histórica.

Vista do quarto

Salão de café da manhã 

 
Super indico o hotel que nos hospedamos. A beira no Rio Mosa e há 5 minutos de caminhada para a famosa ponte Sint Servaasbrug. Ficamos em apartamento duplex (para a alegria da pequena). Na parte de baixo um sofá cama super confortável, TV, cofre, cafeteira, chocolates, água de cortesia, poltronas, mesa e o banheiro. No andar de cima, duas camas de casal, mesa e outra TV. O ponto negativo seria a escada. Biscoitinha descia e subia sem parar e eu desesperada com medo dela despencar lá de cima.









 
Logo após o café da manhã, nos encaminhamos para dar uma nova volta pela cidade, refazer algumas fotos (agora com sol) e tentar conhecer novos lugares.

Voltamos ao Stadspark e nos “perdemos” pelas ruazinhas da cidade.













Um pouco mais afastado do centrinho turístico, fica o Aldenhofpark. É neste parque que fica a estátua de d'Artagnan, capitão da guarda de Mosqueteiros de Luis XIV da França. Morreu em 25 de junho de 1673, em Maastricht, durante a chamada Guerra Franco-Holandesa.


O parque em si é muito bonito. É possível ver alguns vestígios das muralhas e algumas esculturas que devem ser famosas por lá e que infelizmente não descobri o significado/importância delas. (se alguém souber e quiser me contar, esteja a vontade).





Infelizmente acabamos sem tempo para fazer todo o roteiro que tínhamos em mente (sim... a chuva atrapalhou um bocado no dia anterior).

Então, caso vc vá para Maastricht, outros pontos que pesquisamos (na verdade, marido quem pesquisou) e não tivemos tempo para ir.

-> De Bisschopsmolen – na descrição da internet, dizia ser um moinho, mas para mim é uma roda d`’agua.  Apesar de procurarmos a bonita, não encontramos de jeito nenhum. Depois que cheguei em casa e resolvi pesquisar mais sobre, descobri que o “moinho” fica dentro de um prédio que passei na porta, tirei foto do “moinho” funcionando por dentro, mas não sabia que era preciso entrar no local e lá atrás ver o “moinho”. (hahahahahahaha). Fiquei na porta sem entender direito o que era aquilo (na porta tem um plaquinha explicando o que era o prédio, porém nada escrito em inglês, espanhol ou francês... então ficou para a próxima).  O moinho faz parte de uma fábrica que também tem uma história que remonta ao século VII.


Google

Pertinho deste moinho, fica o Leeuwenmolen que nada mais é que outro moinho, porém não achei referências sobre ele.


Andando mais um pouco, demos de cara com a M.Heidenstr. Um museu com uma fachada bem interessante ! Mas não chegamos a entrar.


-> Kasteel de Hoogenweerth (também chamado Château Neercanne ) – Castelo do século 17 (hoje um hotel). Único castelo na Holanda, construído sobre um terraço artificial. Pelo que pesquisei, este castelo inicialmente foi construído no local original onde existiam as defesas Romanas e suas cavernas foram transformadas em adegas de vinho.

Não sei nem se pode entrar no hotel para visitar, mas fiquei tão apaixonada pelas fotos que só de ficar ali na frente, registrando o local, eu já me daria por satisfeita.


As antigas cavernas
Fotos do site do hotel : http://www.chateauhotels.nl


-> Cavernas Seculares de São Pedro – “Ao longo dos séculos, a mineração de marga nas cavernas de São Pedro resultou na formação de um labirinto com mais de 20.000 túneis... vários artistas deixaram sua marca na forma de vários textos nas paredes, alguns dos quais muito antigos. Hoje as minas e cavernas servem apenas como atração turística. O passeio dura cerca de uma hora e é conduzido por guias oficiais.” (http://www.holland.com).


1-            Praça Vrijthof
2-            Selexyz Dominicanen Livraria
3-            Dinghuis (prédio com relógio)
4-            Ponte St. Servatius
5-            Liebfrauenbasilik, ou Basílica de Nossa Senhora e ao seu lado o Onze Lieve Vrouwebasiliek (prédio + antigo da cidade)
6-            Helpoort (portões e canhões)
7-            De Bisschopsmolen (moinho, dentro da fábrica)



E foi isto que pesquisamos antes da viagem.

Como comentei no post anterior, marido programou só “dois dias” na cidade e se eu soubesse que me encantaria tanto pelo lugar, teria ficado mais tempo. Chegamos em um dia de manhã, e saímos no dia seguinte a tarde rumo a Luxemburgo.

Maastricht, uma cidade muito encantadora e que pretendo MUITO voltar um dia.


* Créditos:
-> Wikipédia
-> Holland.com
-> http://www.chateauhotels.nl 
-> Hotel que nos hospedamos Crowne Maastricht