Apesar do marido insistir que
estudamos o Tratado de Maastricht na escola e eu jurar não me recordar disto, a
princípio não entendi o porque de incluir esta cidade do nosso roteiro.
Primeira viagem de trem da biscoitinha
Esta viagem foi a primeira em que
a minha participação na montagem dos roteiros, foi praticamente nula. De todos
os lugares pelos quais passamos, só Brugges, Guent e Antuérpia foram montados
por mim, por isto que a princípio não entendi o porque de incluir Maastricht no
roteiro. Mas foi bem a princípio mesmo... porque chegando na cidade, mesmo
debaixo de uma chuva gigante e de uma dificuldade enorme em encontrar o
hotel... me apaixonei.
Após deixar as malas no hotel,
colocamos nossas capinhas de chuva e fomos nos ambientar.
Maastricht uma das cidades mais
antigas da Holanda, até a Segunda metade do século XIX, era uma cidade
fortificada por romanos, cercada de muralhas e casamatas que a protegia contra
qualquer ataque.
Nosso hotel ficava a beira do Rio
Maas e para chegarmos aos principais pontos turísticos, precisávamos atravessar
a Ponte de St. Servatius que é uma das pontes mais antigas da cidade e que foi
bem danificada durante a Segunda Guerra Mundial. Construída entre 1280 e 1298,
tem ao todo 8 arcos de pedra e 160 metros de comprimento.
Assim que atravessamos a ponte,
nosso primeiro pity stop foi o Dinghuis. Este nome vem de função judicial, atividade “exercida” por
ele por alguns anos. Construído no século XV, possui estilo gótico e um relógio
maravilhoso no alto de sua fachada. O prédio já foi Câmara Municipal e tribunal
de justiça. Hoje funciona como Centro de informações turísticas.
De lá fomos caminhando em direção
a Stadhuis (Prefeitura) que fica no meio de uma praça enorme, cheia de
restaurantes e lojinhas. Estava tendo uma feirinha no dia e confesso que morri
de vontade de me acabar naqueles inúmeros tipos de queijos.
De lá fomos caminhando pelas
ruazinhas, admirando o local, até que nos deparamos com a Selexyz Dominicanen, uma Igreja transformada
em livraria e considerada por muitos como uma das mais belas do mundo.
Da belíssima livraria nos
encaminhamos para a principal praça da cidade: Vrijthof. É ali que a cidade
ferve com seus turistas e seus cerca de 12 mil estudantes da Universidade de
Maastricht. Infelizmente, não conseguimos ver a beleza de toda a praça, pois
estava tendo um evento fechado ao público geral e a praça estava totalmente
fechada por “tapumes”, homens engravatados, mulheres de vestidos e tapetes
vermelhos. Uma pena, pois pelas fotos que vi na internet, a praça tendo ao
fundo suas principais Igrejas, fica simplesmente linda.
É nesta praça que podemos
encontrar a Basílica Sint Servaas (Basílica de São Servatius) e logo ao lado a
igreja Sint-Janskerk (São João).
A Basílica de São Servatius é
considerada a Igreja mais antiga da Holanda e foi construída sobre o túmulo de
São Servatius que chegou na cidade no século IV D.C. É uma Igreja Românica com
criptas e tesouros. Considerada Basílica Menor pelo Papa João Paulo II.
Infelizmente a Basílica estava
fechada para a visitação.
Ao lado encontramos a Igreja de
São João, Igreja Protestante, em estilo gótico, construída em 1218. Teve sua
torre destruída em 1366 durante uma forte tempestade, porém foi reconstruída na
segunda metade do século 15.
Não chegamos a entrar na Igreja,
pois era cobrada uma entrada de 7 euros por pessoa e achamos que não valeria a
pena.
Da Praça Vrijthof, fomos
caminhando em direção a Basílica de Nossa Senhora (Liebfrauenbasilik). Construída
no século XI, é uma Basílica Católica e seu maior tesouro é a capela com a
estátua em madeira de Nossa Senhora, datada do século XV. Por séculos,
peregrinos de toda a Europa viajaram até esta estátua na esperança de serem
curados.
Foto Google
Ao seu lado, bem grudadinho
mesmo, fica o edifício mais antigo da cidade, o Onze Lieve Vrouwebasiliek.
Da Basílica de Nossa Senhora,
continuamos a nossa caminhada passando por lugares super gracinhas...
Até nos
depararmos com o Stadspark. Um parque muito lindo... super bucólico. E uma
rápida passada por ele, chegamos ao Helpoort (Portões do Inferno), construídos
em 1229 com o objetivo de proteger Maastricht de possíveis invasões. A muralha
envolve quase toda a cidade. Estes
portões são os mais antigos na Holanda (dos que restauram). Ao lado do Helpoort,
ficam 5 canhões que faziam parte da defesa da cidade.
Helpoort
Já exaustos de tanta chuva e
frio, fomos jantar e nos aquecer no hotel.
* Créditos
-> Wikipedia
-> http://www.porquenaotravels.com/
-> http://www.holland.com/br
-> https://viajando.expedia.com.br
Um comentário:
Pena que estava chovendo, né Tete? Mas a gente aproveita da mesma forma! Lindo lugar... adorei! Beijos
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