quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Maastricht - Parte 1



Apesar do marido insistir que estudamos o Tratado de Maastricht na escola e eu jurar não me recordar disto, a princípio não entendi o porque de incluir esta cidade do nosso roteiro. 



 Primeira viagem de trem da biscoitinha

Esta viagem foi a primeira em que a minha participação na montagem dos roteiros, foi praticamente nula. De todos os lugares pelos quais passamos, só Brugges, Guent e Antuérpia foram montados por mim, por isto que a princípio não entendi o porque de incluir Maastricht no roteiro. Mas foi bem a princípio mesmo... porque chegando na cidade, mesmo debaixo de uma chuva gigante e de uma dificuldade enorme em encontrar o hotel... me apaixonei.

Após deixar as malas no hotel, colocamos nossas capinhas de chuva e fomos nos ambientar.
Maastricht uma das cidades mais antigas da Holanda, até a Segunda metade do século XIX, era uma cidade fortificada por romanos, cercada de muralhas e casamatas que a protegia contra qualquer ataque. 

Nosso hotel ficava a beira do Rio Maas e para chegarmos aos principais pontos turísticos, precisávamos atravessar a Ponte de St. Servatius que é uma das pontes mais antigas da cidade e que foi bem danificada durante a Segunda Guerra Mundial. Construída entre 1280 e 1298, tem ao todo 8 arcos de pedra e 160 metros de comprimento.







Assim que atravessamos a ponte, nosso primeiro pity stop foi o Dinghuis. Este nome vem  de função judicial, atividade “exercida” por ele por alguns anos. Construído no século XV, possui estilo gótico e um relógio maravilhoso no alto de sua fachada. O prédio já foi Câmara Municipal e tribunal de justiça. Hoje funciona como Centro de informações turísticas.




De lá fomos caminhando em direção a Stadhuis (Prefeitura) que fica no meio de uma praça enorme, cheia de restaurantes e lojinhas. Estava tendo uma feirinha no dia e confesso que morri de vontade de me acabar naqueles inúmeros tipos de queijos.






De lá fomos caminhando pelas ruazinhas, admirando o local, até que nos deparamos com a  Selexyz Dominicanen, uma Igreja transformada em livraria e considerada por muitos como uma das mais belas do mundo.








Da belíssima livraria nos encaminhamos para a principal praça da cidade: Vrijthof. É ali que a cidade ferve com seus turistas e seus cerca de 12 mil estudantes da Universidade de Maastricht. Infelizmente, não conseguimos ver a beleza de toda a praça, pois estava tendo um evento fechado ao público geral e a praça estava totalmente fechada por “tapumes”, homens engravatados, mulheres de vestidos e tapetes vermelhos. Uma pena, pois pelas fotos que vi na internet, a praça tendo ao fundo suas principais Igrejas, fica simplesmente linda.


É nesta praça que podemos encontrar a Basílica Sint Servaas (Basílica de São Servatius) e logo ao lado a igreja Sint-Janskerk (São João).

A Basílica de São Servatius é considerada a Igreja mais antiga da Holanda e foi construída sobre o túmulo de São Servatius que chegou na cidade no século IV D.C. É uma Igreja Românica com criptas e tesouros. Considerada Basílica Menor pelo Papa João Paulo II.

Infelizmente a Basílica estava fechada para a visitação.



Ao lado encontramos a Igreja de São João, Igreja Protestante, em estilo gótico, construída em 1218. Teve sua torre destruída em 1366 durante uma forte tempestade, porém foi reconstruída na segunda metade do século 15.











Não chegamos a entrar na Igreja, pois era cobrada uma entrada de 7 euros por pessoa e achamos que não valeria a pena.

Da Praça Vrijthof, fomos caminhando em direção a Basílica de Nossa Senhora (Liebfrauenbasilik). Construída no século XI, é uma Basílica Católica e seu maior tesouro é a capela com a estátua em madeira de Nossa Senhora, datada do século XV. Por séculos, peregrinos de toda a Europa viajaram até esta estátua na esperança de serem curados.





Foto Google

Ao seu lado, bem grudadinho mesmo, fica o edifício mais antigo da cidade, o Onze Lieve Vrouwebasiliek.


Da Basílica de Nossa Senhora, continuamos a nossa caminhada passando por lugares super gracinhas...






Até nos depararmos com o Stadspark. Um parque muito lindo... super bucólico. E uma rápida passada por ele, chegamos ao Helpoort (Portões do Inferno), construídos em 1229 com o objetivo de proteger Maastricht de possíveis invasões. A muralha envolve quase  toda a cidade. Estes portões são os mais antigos na Holanda (dos que restauram). Ao lado do Helpoort, ficam 5 canhões que faziam parte da defesa da cidade.





Helpoort
 


Já exaustos de tanta chuva e frio, fomos jantar e nos aquecer no hotel.


* Créditos
-> Wikipedia
-> http://www.porquenaotravels.com/
-> http://www.holland.com/br
-> https://viajando.expedia.com.br 


Um comentário:

Marta disse...

Pena que estava chovendo, né Tete? Mas a gente aproveita da mesma forma! Lindo lugar... adorei! Beijos