quinta-feira, 16 de maio de 2019

Berlim - Post Final


Nosso terceiro e último dia começou dedicado a ilha dos museus que leva este nome por abrigar 5 museus muito importantes para a cidade e por eles estarem em uma ilha do Rio Spree.

Os cinco museus foram construídos entre 1830 e 1930 e abrangem diversas coleções que vão da pré história até obras do séculos 19. São eles: Pergamonmuseum (Museu Pergamon), Altes Museum (Museu Antigo), Neues Museum (Museu Novo), Bode-museum (Museu Bode) e Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional). Desde 1999, esses museus pertencem ao patrimônio mundial da UNESCO.



O primeiro museu a ser construído, entre 1823 e 1830, foi o Altes Museum (Museu Antigo) atualmente exibe uma coleção de antiguidades da Grécia e Roma.

Em 1859 foi aberto o Museu Real Prussiano, o atualmente chamado Neues Museum (Museu Novo). Durante a Segunda Guerra Mundial ele foi totalmente destruído vindo a reabrir somente em 2009. Hoje abriga coleções da a Pré-História, História Antiga e Egito Antigo.


Construído entre 1867 e 1876, inspirado na Acrópole com imponentes escadas e colunas, o Alte Nationalgalerie (Galeria Nacional Antiga) exibe coleções do Impressionismo, Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo.


Em 1904, foi aberto ao público o Bode-Museum. Também sofreu avarias durante a Segunda Guerra e em 2006 foi reaberto com coleções de esculturas, Arte Bizantina, além de uma grande coleção de moedas.

E por fim, temos o Pergamonmuseum (Museu Pergamon) construído entre 1910 e 1930, sendo o mais famoso e mais visitado museu de Berlim e foi justamente este que escolhemos conhecer. Estávamos com criança pequena e por mais boa vontade que ela tenha em nos acompanhar nos programas “chatos” (dito por ela), optamos por não abusar da boa vontade. Além de ser um Museu que abriga obras que eu tinha interesse em conhecer, também achei que seria interessante para a pequena e por incrível que possa me parecer, a escolha foi mais que acertada. Foi um Museu que prendeu a atenção dela.




O Museu Pergamon guarda os tesouros da antiguidade. Os Highlights: Altar Pergamon (que dá nome ao museu), Portão do Mercado de Miletus, Portão Ishtar e o Fachada do Palácio Mshatta.

O museu é divido em 3 alas: Coleção de Antiguidades Clássicas, Museu de Antiguidades do Oriente Próximo e Museu de Arte Islâmica.

Infelizmente o museu se encontra em reforma desde 2012 e quando fomos (2018), o Altar de Pergamon estava fechado para reforma reabrindo apenas em 2020. Porém nem isto tirou o brilho da visita INCRÍVEL que fizemos.



A Porta de Ishtar era um dos oito portões na muralha que cercava a Babilônia e que dava acesso à cidade. 

Todo feito por tijolos azuis, o tamanho e a beleza impressionam ! São 14 metros de altura e 30 de comprimento. É quase que inacreditável saber que toda esta obra foi encontrada a partir de escavações na Babilônia e reconstruída. 

O mesmo pode ser dito da Via Processional da Babilônia.




Outra obra impressionante: Fachada de Mshatta




Uma fachada de pedra com 45 metros decorada com relevos e que fez parte do palácio Qasr Mshatta na Jordânia 

Interessantíssimo, foi ver uma das cúpulas de Alhambra que tive o privilégio de ver ao vivo em Alhambra e pude reviver o momento em Berlim. 



Outra obra maravilhosa foi Mihrab que é um nincho semi-circular que tem na parede de uma mesquita e que serve para indicar a direção da cidade de Meca.


Outro ponto que me deixou em êxtase foi o Portão do Mercado de Mileto.


 Algumas outras obras...







  

Além de ser fantástico, o Museu é super kids friendly e conta com elevadores para pessoas com necessidades especiais, grávidas e pessoas com crianças de colo ou no carrinho (nosso caso). Não é possível entrar com mochilas e bolsas. Você deve deixar nos armários disponíveis na entrada do Museu. Coloque a sua moedinha de 1 euro, guarde suas coisas e no final da visita, a moeda é devolvida.

O ingresso inclui um áudio guia em Português (Portugal) e custou 19 euros por pessoa. Aconselho a chegarem cedo para evitar a fila de compra do ingresso (ou então comprarem o ingresso com antecedência pelo site). Nós chegamos cedinho e pegamos uma fila pequena. Mas na hora que o Museu abriu, a fila já estava enorme.

Há a  opção de comprar os ingressos para visitar cada um dos museus individualmente ou ainda um ingresso combinado. Este tipo de bilhete chama-se Area Ticket (em alemão “Bereichskarte”) e é valido por 1 dia nos cinco museus da Ilha dos Museus. Este ingresso combinado dá direito a visitar apenas as exposições permanentes. Caso no dia em que você for estiver tendo alguma exposição temporária e você queira ver, será preciso pagar um valor extra.

Outra opção, seria comprar o Museum Pass Berlin (válido por 3 dias consecutivos) que além de dar direito aos cinco museus, dá acesso a mais outros 30 museus.

Para chegar na Ilha dos Museus, pegamos o ônibus número 100 que passava na praça em frente ao hotel. Mas você pode chegar utilizando outras linhas e metrô.

-> S-Bahn: Linhas S1, S2, S25, estação  Friedrichstrasse; Linhas S5, S7, S75, estação Hackescher Markt
-> U-Bahn: Linha U6, estação Friedrichstrasse
-> Ônibus: Linhas 100 e 200, parada Lustgarten; Linha TXL, parada  Staatsoper


Depois de algumas horas pelo Museu e passeando nas proximidades, pegando o ônibus rumo a Potsdamerplatz.  Queríamos aproveitar o dia lindo para fazermos novas fotos ao lado do que restou do muro de Berlim e almoçar por ali já que o local conta com o Sony Center de um lado e um shopping do outro lado, ou seja, muitas opções de restaurantes.





OBS: É no Sony Center que fica a Legoland. Não é muito grande, mas li que a criançada curte demais. Nós não tivemos tempo infelizmente. Mas como tínhamos programado de ir para o Parque da Playmobil no decorrer da viagem, minha pequena não ficou tão chateada.

Entre outras, as principais atrações: cinema 4D, parquinho indoor, apresentação da “fábrica” de Lego, onde cada criança recebe no final uma peça de Lego especial e também uma área para brincar de ser capitão de um barco a controle remoto. 

Já alimentados, pegamos o metrô rumo a Wittenbergplatz (você pode descer na estação de metrô U de mesmo nome para dar início à caminhada.)



Ao sair da Estação, você se depara com a KaDeWe que é considerada uma das lojas mais importantes de Berlim. Quase um clássico. É uma loja de departamentos enorme que vende de eletrodomésticos a artigos de luxo. Infelizmente não pude entrar pois era Domingo e estava fechada.



Seguindo pela Tauentzienstrasse, você se sentirá no paraíso das compras: Nike store, Adidas Store, o shopping Europa Center, Lego Store, lojas de sapatos, lanchonetes, Loja de Souvenirs e etc. 





No final da caminhada, chegamos até a Kaiser Wilhelm Gedächtnis kirche , conhecida também como a Igreja quebrada. A sua torre, que foi extremamente danificada por bombardeios durante a Segunda Guerra e que não foi restaurada para servir como símbolo da destruição causada pela Guerra.


Após a visita, retornamos ao hotel para buscar nossas malas e seguimos para a estação de trem onde embarcamos rumo a Dresden.





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