segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Segóvia



Nossa ida a Segóvia foi algo meio que no improviso, não pesquisamos nada, basicamente tínhamos o relato de um casal que havia feito Ávila e Segóvia no mesmo dia. Quando fomos a Ávila levamos esse relato a tira colo caso desse tempo, o que não deu. Particularmente não recomendo tentar fazer os dois no mesmo dia pois no final conhecerá tudo correndo de cada um, sem dar tempo de visita interna em monumentos interessantes.

Nossa ida para Segóvia foi a partir de Madri. Aproveitando um feriado, pegamos o trem cedinho em Barcelona para Madri, chegando na Estação Atocha. Já havíamos visualizado o horário dos trens, sendo que tínhamos cerca de 1h para pegarmos um trem rápido ou um mais lento, que sairiam bem próximos, só que em outra estação.... Como já tínhamos um conhecimento recente do funcionamento do metrô de lá, o pegamos em Atocha e saltamos na Estação Chamartin, de onde partiam os trens a Segóvia. Apesar de chegarmos a tempo, infelizmente o trem rápido já estava lotado, então fomos com o trem lento mesmo. A diferença é que o rápido faz o percurso em uns 30 min, custando 24,10 euros e o lento faz em cerca de 1:40h, custando 8,25 euros.

Ao chegar em Segóvia o primeiro desafio foi descobrir o ponto de ônibus que me levaria ao centro turístico, já que a estação fica bem longe. Lamentavelmente não me lembro mais da linha que tinha que pegar, e me informaram que tinha de contornar a estação pela direita e pegar em frente a uma loja vendendo frutas. Fiz isso mas ..... o centro histórico na verdade ficava para o outro lado! Resultado: de uma estação fomos para a outra estação de trens, a que recebe os trens rápidos (e bem longe do centro), tivemos de aguardar uns 10min de parada e aí sim seguir em direção ao centro histórico. O que deveríamos ter feito era ter atravessado a rua e ter pego o ônibus no sentido oposto, em uma parada sem indicação alguma. Ao final, descemos próximo a rodoviária intermunicipal, após ter pedido ajuda ao motorista para ficar no centro turístico, e primeiramente deixamos algumas bolsas no consigna do terminal e arrumamos um mapa por lá.


Iniciando o passeio, atravessamos a rua e logo nos deparamos com o famoso aqueduto ao fundo. Antes, paramos para tirar fotos da Iglesia de San Millan e da Iglesia de San Clemente. Não vimos suas portas abertas e por isso não entramos.
 
Arco de Segóvia (atrás da estação de trem)

 Iglesia de San Millan, a esquerda, e aqueduto ao fundo

 Iglesia de San Millan

 Iglesia de San Clemente 



Subimos um pouco pela direita, acompanhando o aqueduto. Chegamos até a Plaza Diaz Sanz com uma fontes e casas com uma arquitetura diferenciada. 






Retornamos, indo agora pelo outro lado do aqueduto para mais umas fotos, na Plaza de la Artillería.



  

Dalí, existem duas opções para seguirmos para a parte alta da cidade: subir as escadarias ao lado do aqueduto ou ir seguindo por uma rua em aclive, tendo cada um seus atrativos. Preferimos seguir pela ladeira.


Escadarias ao lado do aqueduto
 
Indo pela ladeira, que seria a Calle de Cervantes, nos deparamos com o Mirador de la Canaleja com um panorama da parte baixa, Teatro Cervantes e uma arquitetura peculiar do casario.

 



Mais adiante a Casa de los Picos, Palacio de Cascales e Iglesia de San Martin.

 
Iglesia de San Martin

  

Dando prosseguimento, caminhamos um pouco mais e chegamos na Plaza Mayor, onde está a Catedral, o Teatro Juan Bravo e o Ayuntamiento.






Aproveitamos para entrar na catedral, cuja entrada foi 3 euros, dando direito a igreja, claustro e ao museu. A Catedral de Santa Maria de Segóvia é conhecida como a “Dama das Catedrais”, foi construída entre os séculos XVI e XVIII, no estilo gótico com traços de renascentismo.
 










Ao sair, circundamos a Catedral, passando pela Sinagoga los Ibañez, pela Iglesia de San Andres, em direção ao Alcázar.

                                       Sinagoga los Ibañez                 Iglesia de San Andres





Antes de chegarmos ao Alcázar, passamos pela Plaza de la Reina.




Até que enfim, chegamos ao Alcázar, que nos surpreendeu positivamente! O Alcázar é um palácio fortificado em pedra construído sobre um penhasco rochoso na confluência dos rios Eresma e Clamores. Inicialmente, foi construído para ser uma fortaleza, mas serviu também como palácio real e prisão. Visitamos seu interior, onde se destacam a capela e várias salas nobres, entre elas a Sala do Trono, Sala das Pinhas, Sala dos Reis, etc. Infelizmente, a torre da construção estava sendo restaurado, estando coberto por uma capa verde. O preço para entrada somente do palácio foi de 5,50 euros. Existem outras entradas combinadas com outros pontos turísticos, mas somente nos interessávamos pelo Alcázar mesmo.


 






Na saída, conseguimos uma bela panorâmica de Segóvia com suas muralhas e passamos pela Puerta de San Andres.





 


Dalí nos encaminhamos para a rodoviária para pegarmos nossas bolsas e voltarmos para Madri. Como já estávamos por ali, optamos para voltar de ônibus, o que recomendamos como a melhor opção de trajeto, tanto de ida como de volta para Segóvia. A empresa que faz esse trajeto é a La Sepulvedana, dura 1:15h e custou 7,95 euros. Sua parada ocorre meio que dentro de um estacionamento existente na estação de metrô Moncloa. Dessa forma, foi só saltar e se dirigir ao metrô.

*Créditos



 

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