quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Amsterdam - Parte 1



E aos pouquinhos vou conseguindo tempo para escrever sobre a viagem de férias de Agosto/Setembro.

Nossa viagem por Amsterdam foi dividida em duas partes. A primeira por 3 dias e a segunda por mais 2 no finalzinho das férias. Fizemos assim, pois nosso voo chegava e saía por Amsterdam. Como estávamos com criança pequena, achamos melhor fincar base por algum tempo em Amsterdam após e antes de um voo longo.

Nosso primeiro dia em Amsterdam foi longo e produtivo. Como falei no post anterior, nosso hotel ficava a uma caminhada de 6 min da Praça Dam que nada mais é que a Praça principal da cidade.
Ao chegar a Praça nos vimos rodeados de prédios importantes.

Google maps

1) O Palácio Real é lindo e de hora em hora toca o sino.  Ele é aberto a visitações. Na época que fomos o ingresso custava 7.50 euros por pessoa.


2) A Nova Igreja, hoje é usada como Centro Cultural. Nela você encontrará os túmulos heróis neerlandeses e o  poeta e dramaturgo Joost van den Vondel. A Nova Igreja foi construída em 1408, devido ao fato que a Oude Kerk (Velha Igreja) ter ficado demasiadamente pequena para a crescente população da cidade.

 
3) Nationaal Monument – Considerado o mais importante monumento para comemorar a Segunda Guerra Mundial nos Países Baixos. O monumento é o ponto central para a comemoração anual do Dia Nacional da Memória que acontece todo dia  4 de maio e conta com a presença do rei.


4) Museu da Madame Tussaud – Esta dispensa apresentações. Deixamos para conhecer o Museu no último dia da viagem e ainda chegamos na hora do almoço. LOTADO. A fila era gigante e acabei sem conhecer. Então a dica é : Vá cedinho. Isto inclui a visitação na Praça Dam. Chegar por volta das 9 horas da manhã, é consegui fotos lindas com a praça super vazia. Das vezes que passamos por lá mais tarde, a praça estava lotada. Cheia de pessoas imitando estátuas, food truck e muitas e muitas pessoas.

 
5) De Bijenkorf - loja de departamentos holandesa super famosa. São andares e andares de pura tentação (rs......)





Da Praça Dam, fomos caminhando em direção ao Red Light District. 





Para quem não sabe, este bairro ganhou fama a partir do século XIII, quando marinheiros que chegavam de suas viagens, davam uma passadinha por lá para contratar alguns serviços e os estabelecimentos/bordéis locais eram iluminados por lampiões de luzes vermelhas. No Red Light, você vai encontrar de tudo.... sex shops, casas de shows, cabines para assistir filmes, teatro para adultos e  o museu do sexo. É proibido tirar fotos das vitrines. O bairro é todo monitorado por câmeras e alguns seguranças disfarçados de turistas ficam de olho também. Além disso, quando as mulheres notam que estão sendo fotografadas ou filmadas, reclamam, xingam e fecham a cortina (presenciamos isto... então não queiram desrespeitar as regras do lugar).

 Como era muito cedo, encontramos o local vazio, sujo (imundo para ser sincera) e com todas as suas famosas vitrines fechadas. Eu não tive a menor curiosidade em vê-las, mas marido fez questão de voltar em outro dia, em um horário mais tarde (por volta das 14 horas) e tivemos uma outra visão do lugar. Com muitas e muitas vitrines de mulheres mostrando seus atributos a conquistas de clientes, muitos e muito homens circulando, mais um monte de pessoas curiosas como nós e muito cheiro de maconha. E foi isto que me fez ficar um pouco desencantada com Amsterdam. O cheiro forte de maconha não era restrito aos cafés como li. Muita gente andando pelas ruas fumava seus cigarros tranquilamente e jogavam sua fumaça em cima de quem passava. E me irritei bastante de jogarem (por várias vezes) aquele cheiro de maconha em cima de mim e da minha filha de 3 anos. Não senti este fedor em nenhum dos outros lugares pelos quais passei na Holanda, na Bélgica e em Luxemburgo. Mas em Amsterdam... foi bem ruim neste quesito.

No red light district fica a Oude Kerk (Igreja Antiga). Construída no século 13, no local onde o Amstel desaguava , pescadores construíram uma pequena capela dedicada a São Nicolas, o santo dos marinheiros. Ao longo dos séculos, a igreja se tornou um monumento imponente e hoje é considerada uma das mais bonitas de Amsterdam. A Igreja possui um mirante onde se é possível ver a cidade lá do alto. Bem bonita a vista. (evite ir nos finais de semana.... filas enormes !!! E olha que não fui na alta temporada).


 
Ao darmos uma voltinha circulando a Igreja, nos deparamos com uma escultura feita de bronze de uma mão acariciando um seio e fixada no chão. Alí... no meio da calçada... na frente da Igreja. Claro que eu não vazia ideia de que aquilo estava lá, mas marido já tinha procurado saber e tinha anotado direitinho no seu roteiro, onde encontrar a tal escultura. Cheguei no Brasil doida para saber o porque daquilo estar lá e não encontrei nenhuma explicação lógica. 

“Ninguém sabe quem é o artista que a fixou, nem de quem é a mão e os seios. Só se sabe que em uma manhã, do ano de 1993, esta escultura apareceu cravada no meio da calçada. Imediatamente houve reclamações e a prefeitura a retirou, porém as reclamações continuaram no sentido de exigir que a “obra de arte” fosse recolocada no seu lugar de origem, o que assim foi feito”. (http://www.tripcollectors.com).


Do red light district, fomos caminhando “meio que sem direção” em busca de alguns outros pontos turísticos e prédios importantes da cidade.


1) Museu de Rembrant – Infelizmente não conseguimos entrar pois a pequena não estava disposta a curtir um museu. Chegamos lá na hora que a biscoitinha estava inquieta. Entramos apenas na parte da loja.



2) O WAAG (Nieuwmarkt 4) parece um pequeno castelo. Sem o muro, ele ficou sem servir pra muita coisa, mas logo o converteram na casa de pesagens do mercado. Antes do estabelecimento de pesos e medidas internacionalmente aceitos, era muito importante um lugar público onde os pesos das mercadorias fossem controlado, e pra isso servia a casa de pesagens. Hoje opera lá um restaurante/café. 

Como chegar: melhor andando, ou Metrô Nieuwmarkt


3) Schreierstoren:  originalmente parte da muralha medieval da cidade de Amsterdã, na Holanda, foi construído no século 15. Hoje é apenas um café.



4) Basílica de St Nicolaaskerk  - Importante Igreja Católica. Também não entramos. Confesso que com o euro custando 4 reais. Pensamos duas vezes em entrar nas Igrejas. Na Europa é super comum cobrar ingresso para ter acesso a Igreja e geralmente os preços variam de 7 a 10 euros por pessoa. Então nesta viagem, entramos somente naquelas que realmente continham algo que queríamos muito ver.


5) The narrowest house - Os canais de Amsterdam tem em suas margens, várias casas  estreitas. Uma das mais famosas é o edifício em Singel 7, que é frequentemente rotulada como a casa mais estreita do mundo. Com uma largura de apenas um metro,a casa é pouco maior que a sua própria porta da frente.

 
6) Kasteel van Aemstel – Conhecido como Castelo de Aemstel construído em 1904. Na hora achei o prédio bonito e fotografei. Só chegando ao Brasil fui pesquisar a importância dele. Ele foi projetado pelo arquiteto A.J. Joling encomendado P.J.F. Vermeulen em nome do Tempo de impressão. As imagens de azulejos desenhados por Theo Molkenboer e são feitos pela fábrica da telha "Holland" em Utrecht. Para mim, a importância foi só arquitetônica mesmo e hoje o prédio faz parte de um hotel.



Google maps

7) Casa de Anne Frank –  Foi nosso último ponto de turismo no dia. Tínhamos comprado ingresso pela internet e com isto evitamos uma fila gigante. E aqui vai outra dica: compre o ingresso antes de sair do Brasil. As filas são absurdas no local. Eu sou totalmente contra a perder horas de passeios em filas, por isto super indico a compra com antecedência, mesmo tendo que pagar iof depois.

Nós compramos no site http://www.etix.com/ticket/v/3579/anne-frank-huis?language=en&country=GB&cobrand=annefrankhuis2n&status=OnSale&linkType=sale

Até quase a véspera da viagem, não tínhamos conseguido comprar, até que de repente, abriram alguns horários extras e marido conseguiu garantir os nossos. Então entre sempre, pois hoje pode não ter nenhum disponível,mas amanhã pode ser que eles liberem alguns.



Porta de entrada da casa original de Anne Frank

 A visita vale totalmente a pena. Começa com um filminho que faz um breve relato sobre a história de Anne Frank. Este filme, só marido assistiu pois a pequena estava dormindo e preferi ficar com ela do lado de fora da salinha. O filminho tem duração de cerca de 30 min. Como não se pode acessar aos cômodos da casa com o carrinho, preferi deixá-la dormir um pouco mais antes de acordá-la.


Foi super interessante ver a estante que dava acesso a área escondida da casa, ao quarto da Anne... tudo que estudamos na escola ou durante a vida e que por algum momento podemos presenciar aquilo de pertinho.

Recomendo demais a visita. Alguns cômodos possuem escadas super íngrimes e de difícil acesso. 
Talvez alguém idoso ou com deficiência, não consiga acessar.

Ao lado da casa de Anne Frank, fica a Westerkerk maior igreja protestante da Holanda, construída em 1631. A igreja Westerkerk também tem um carrilhão com mais de 50 sinos e um impressionante órgão.




A sua importância vem de longa data. Em 1669, o pintor Rembrandt van Rijn foi enterrado em algum lugar da igreja (ninguém sabe exatamente onde). Anne Frank menciona a Westerkerk várias vezes em seus diários, pois como ficava ao lado de sua casa, ela “contava” as horas pelas badaladas dos sinos. Foi nesta Igreja que a Rainha Beatriz se casou com Claus von Amsberg em 1966.

E depois de um dia tãooooooo longo... voltamos para o hotel para enfim tomar banho, jantar e descansar.






Um comentário:

Marta disse...

Tetê... adorei as dicas!!! Só fui lá há muito tempo com meus pais e não me lembro! Quando estamos com crianças temos que adequar tudo , né? Sempre filas e filas na Europa! Igual ao Brasil.. huahuahauhauhau
Beijos