segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amsterdam - Parte 2








Nosso segundo dia em Amsterdam, foi focado mais na região sul da cidade.

Acordamos cedo e nos dirigimos para o ponto dos Trams que ficava quase em frente ao hotel.
O Tram é uma espécie de bondinho elétrico que percorre quase toda cidade. Na região central é o transporte principal (tirando as bicicletas) (rs.....).

Você pode comprar o passe em máquinas ou pagar direto no bonde para o cobrador. Pelo menos foi esta a informação que encontramos na internet antes de viajar. Acontece que as máquinas que ficam nos pontos de Tram, para mim, foram bem confusas. Não conseguimos identificar qual passe comprar e os valores eram bem superiores aos que esperávamos. Então, nossa opção foi comprar diretamente com o cobrador. Porém...para a nossa surpresa, o TRAM número 5 que nos atenderia em quase todos os nossos trajetos, não possuía cobrador, então, ou era a máquina ou era a máquina. Percebemos isto na primeira viagem que fizemos. Não tínhamos cartão, andamos o TRAM inteiro e não existia a cabine com o cobrador. Foram minutos de tensão. Vai que entra um fiscal e nos pede o cartão de comprovação de que compramos a viagem????? Pelo menos estre trecho saiu de graça (e me senti super mal com isto, nunca tinha dado um calote na vida).

Ao comprar o ticket com o cobrador ele(a) pedirá para validar o passe na máquina nas entradas do bonde, mesmo que você compre o ingresso dentro do veículo. Não se esqueça de que é necessário validar na entrada e na saída !! É necessário validar o ticket na entrada e na saída!!

Ticket individual válido por 1 hora: € 2,60. Se você souber qual o nome da parada (cada ponto de parada tem um nome), é só observar os letreiros luminosos que avisam qual é a próxima estação.

Passes de transporte:
day – 24 hours
€ 7.50
2 days – 48 hours
€ 12.00
3 days – 72 hours
€ 16.00

Depois de toda esta explicação... voltando ao roteiro.

Pegamos o TRAM número 2 e saltamos na parada Spui. Nosso primeiro ponto de visitação era o Begijnhof ou Jardim das Beguinas.


Conheci este lugar em um post de alguma blogueira famosa (não lembro o nome), que postou uma foto do lugar no seu instagram e eu me apaixonei. Decidi que queria conhecer.

Pelo que pesquisei, Begijnhof era um conjunto de casas fundadas em 1346 para servir de moradia para uma espécie de ordem de mulheres viúvas e solteiras que, apesar de não fazerem votos, levavam um vida casta e se dedicavam a ajudar os mais necessitados.

O lugar é que pura paz, além de ser lindo !!! Se vc não prestar MUITA atenção, não descobre onde fica. É uma portinha simples, de madeira, no meio de outras casas, bares e restaurantes. Eu confesso que só descobrimos pq vimos um casal ali olhando... olhando... até que entraram e deixaram a porta aberta. Marido foi dar uma olhadinha e voilá !! Era ali !! hahahahahahahahahaha...








Além das casas que são consideradas uma das mais antigas de Amsterdam, vc encontrará a Engelse Kerk, que é uma igreja do século XV, e a chamada Capela Escondida (casas 29 e 30), utilizada durante a perseguição aos católicos, que não podia ter nada em sua fachada que indicasse que aquela era uma igreja. Fora isto, é possível ver a casa mais antiga da cidade !! A Houten Huis, com sua fachada totalmente de madeira. Esta casa foi uma das duas que sobraram depois de um grande incêndio no século XV. A Houten Huis é a casa de número 34.


 Não sei pq não estou conseguindo colocar esta foto em pé - Casa 34.


O Begijnhof está aberto de 9h às 15h diariamente.

A entrada é gratuita.

Do Begijnhof, fomos caminhando em direção a Muntplein que é uma praça onde se localiza a Munttoren. (difícil estes nomes...sofri e sofro com eles).







O Munttoren é a Torre da Moeda. Antigamente, ela fazia parte do Regulierspoort, que era o portão sul do mudo da cidade. Em 1613, como o muro já não tinha função, destruíram a parte direita  para construir uma fábrica de vidros. Porém 2 anos mais tarde, um grande incêndio atingiu a cidade e apenas a casa de guarda e uma parte da torre do portão, permaneceram de pé. A torre foi reconstruída anos mais tarde  e existe até hoje com seus relógios e um carrilhão. 



Do Munttoren, continuamos a caminhada até a Rembrandtplein, que nada mais é que uma praça que homenageia um dos pintores holandeses mais famosos: Rembrandt. Em volta vc encontrará muitos bares, cafés, restaurantes e a Tiger (rs.....), uma lojinha incrível, com tudo quando é artigo diferente e com preços ótimos !!!!



De lá iniciamos nossa caminhada de volta, passando novamente pelo Munttoren e pelo Bloemenmarkt, que é o famoso  mercado de  flores flutuante que fica na Rua Singel. Confesso que quando vi, achei que era uma feirinha. Não notei que ele estava flutuando no Rio. O mercado é composto por várias casinhas flutuantes e foi criado em 1860 por causa dos produtores de flores que ancoravam seus barcos às margens do canal para vender suas plantas.


O mercado funciona de Segunda a Sábado,  das 9h às 17:30 e aos Domingos, das 11 às 17:30h.

De volta a parada do Tram (lá na região do Begijnhof), resolvemos caminhar de volta para a região do hotel, almoçar e nos preparar para o passeio da tarde: Zaanse Saans, Volendam  e Marken. Que falarei no próximo post.

* Créditos:
http://blogs.estadao.com.br

























Um comentário:

Marta disse...

Que fotos lindas! Estou adorando os posts!!!! Beijos