Nosso
segundo dia em Amsterdam, foi focado mais na região sul da cidade.
Acordamos
cedo e nos dirigimos para o ponto dos Trams que ficava quase em frente ao
hotel.
O Tram é
uma espécie de bondinho elétrico que percorre quase toda cidade. Na região
central é o transporte principal (tirando as bicicletas) (rs.....).
Você pode
comprar o passe em máquinas ou pagar direto no bonde para o cobrador. Pelo
menos foi esta a informação que encontramos na internet antes de viajar.
Acontece que as máquinas que ficam nos pontos de Tram, para mim, foram bem
confusas. Não conseguimos identificar qual passe comprar e os valores eram bem
superiores aos que esperávamos. Então, nossa opção foi comprar diretamente com
o cobrador. Porém...para a nossa surpresa, o TRAM número 5 que nos atenderia em
quase todos os nossos trajetos, não possuía cobrador, então, ou era a máquina
ou era a máquina. Percebemos isto na primeira viagem que fizemos. Não tínhamos
cartão, andamos o TRAM inteiro e não existia a cabine com o cobrador. Foram
minutos de tensão. Vai que entra um fiscal e nos pede o cartão de comprovação
de que compramos a viagem????? Pelo menos estre trecho saiu de graça (e me
senti super mal com isto, nunca tinha dado um calote na vida).
Ao comprar
o ticket com o cobrador ele(a) pedirá para validar o passe na máquina nas
entradas do bonde, mesmo que você compre o ingresso dentro do veículo. Não se
esqueça de que é necessário validar na entrada e na saída !! É necessário
validar o ticket na entrada e na saída!!
Ticket
individual válido por 1 hora: € 2,60. Se você souber qual o nome da parada
(cada ponto de parada tem um nome), é só observar os letreiros luminosos que
avisam qual é a próxima estação.
Passes de
transporte:
Depois de
toda esta explicação... voltando ao roteiro.
Pegamos o
TRAM número 2 e saltamos na parada Spui. Nosso primeiro ponto de visitação era
o Begijnhof ou Jardim das Beguinas.
Conheci
este lugar em um post de alguma blogueira famosa (não lembro o nome), que
postou uma foto do lugar no seu instagram e eu me apaixonei. Decidi que queria
conhecer.
Pelo que
pesquisei, Begijnhof era um conjunto de casas fundadas em 1346 para servir de
moradia para uma espécie de ordem de mulheres viúvas e solteiras que, apesar de
não fazerem votos, levavam um vida casta e se dedicavam a ajudar os mais
necessitados.
O lugar é
que pura paz, além de ser lindo !!! Se vc não prestar MUITA atenção, não
descobre onde fica. É uma portinha simples, de madeira, no meio de outras
casas, bares e restaurantes. Eu confesso que só descobrimos pq vimos um casal
ali olhando... olhando... até que entraram e deixaram a porta aberta. Marido
foi dar uma olhadinha e voilá !! Era ali !! hahahahahahahahahaha...
Além das
casas que são consideradas uma das mais antigas de Amsterdam, vc encontrará a Engelse
Kerk, que é uma igreja do século XV, e a chamada Capela Escondida (casas 29 e
30), utilizada durante a perseguição aos católicos, que não podia ter nada em
sua fachada que indicasse que aquela era uma igreja. Fora isto, é possível ver
a casa mais antiga da cidade !! A Houten Huis, com sua fachada totalmente de
madeira. Esta casa foi uma das duas que sobraram depois de um grande incêndio
no século XV. A Houten Huis é a casa de número 34.
Não sei pq não estou conseguindo colocar esta foto em pé - Casa 34.
O Begijnhof está aberto de 9h às 15h diariamente.
A entrada
é gratuita.
Do Begijnhof,
fomos caminhando em direção a Muntplein que é uma praça onde se localiza a
Munttoren. (difícil estes nomes...sofri e sofro com eles).
O Munttoren é a
Torre da Moeda. Antigamente, ela fazia parte do Regulierspoort, que era o
portão sul do mudo da cidade. Em 1613, como o muro já não tinha função,
destruíram a parte direita para
construir uma fábrica de vidros. Porém 2 anos mais tarde, um grande incêndio
atingiu a cidade e apenas a casa de guarda e uma parte da torre do portão,
permaneceram de pé. A torre foi reconstruída anos mais tarde e existe até hoje com seus relógios e um
carrilhão.
Do Munttoren, continuamos a caminhada até a Rembrandtplein,
que nada mais é que uma praça que homenageia um dos pintores holandeses mais
famosos: Rembrandt. Em volta vc encontrará muitos bares, cafés, restaurantes e
a Tiger (rs.....), uma lojinha incrível, com tudo quando é artigo diferente e
com preços ótimos !!!!
De lá
iniciamos nossa caminhada de volta, passando novamente pelo Munttoren e pelo
Bloemenmarkt, que é o famoso mercado
de flores flutuante que fica na Rua
Singel. Confesso que quando vi, achei que era uma feirinha. Não notei que ele
estava flutuando no Rio. O mercado é composto por várias casinhas flutuantes e
foi criado em 1860 por causa dos produtores de flores que ancoravam seus barcos
às margens do canal para vender suas plantas.
O mercado
funciona de Segunda a Sábado, das 9h às
17:30 e aos Domingos, das 11 às 17:30h.
De volta
a parada do Tram (lá na região do Begijnhof), resolvemos caminhar de volta para
a região do hotel, almoçar e nos preparar para o passeio da tarde: Zaanse Saans,
Volendam e Marken. Que falarei no
próximo post.
*
Créditos:
http://blogs.estadao.com.br
| |||||||||||||||||||
|
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Amsterdam - Parte 2
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que fotos lindas! Estou adorando os posts!!!! Beijos
Postar um comentário