Eu sou o tipo de pessoa que
simplesmente detesta excursões e tours programados. Gosto de fazer meu horário,
meu roteiro e seguir a minha velocidade. Porém nem sempre consigo fugir de
algum tour ”pré moldado” e este passeio foi um desses casos... Eu queria
conhecer Zaanse Schans de qualquer jeito. Era tipo um sonho de infância que só
foi descoberto quando comecei a pesquisar sobre passeios pela Holanda. Os
outros lugares eram de vontade do marido e como não tínhamos dias suficientes
para tantos day trips, encontramos em uma das empresas de turismo de Amsterdam,
a possibilidade de conhecer os 3 em algumas horas.
Definitivamente, achei um
fracasso. Super corrido. A guia não respeitou as pessoas que estavam com
crianças pequenas (eu) e as pessoas de mais idade que não conseguiam andar
correndo como ela. Se eu indicaria fazer o passeio??? Bem... se esta for a sua
única maneira de conhecer (como foi o meu caso), não pense duas vezes. Me
apaixonei por Zaanse Schans e fiquei com um gostinho gigante de quero mais.
Pelo que pesquisei (antes de
optar pelo passeio turístico), para chegar a Zaanse Schans, você pode pegar o
trem na Central Station, sentido Alkmaar, descendo na estação Koog Zaandijk.
Demora apenas 20 minutinhos de trem e mais cerca de 8 minutos de caminhada da
estação através das ruas de Zanndjik, até chegar ao povoado de Zaanse Schans
que fica do outro lado da ponte.
No lado de Zanndjik você vai
encontrar as lindas casinhas verdes, brancas e marrons. Todas em madeiras. Uma
pena que o ônibus nem ao menos passou devagar para que eu pudesse tirar boas
fotos. E do lado de Zaanse Schans, vc encontrará os famosos moinhos. Alguns com
mais de 300 anos de construção. São 7 moinhos em funcionamento no momento. Cada
um com uma função: serrar madeira, produção de mostarda e etc.
Vista da estrada. Muitos campos com vaquinhas pastando.
Nós visitamos o moinho que tem
como função serrar madeira. (preço da entrada: 5 euros por pessoa, crianças
menores de 4 anos não pagam). Ele foi originalmente construído em 1680 em outra
região e foi demolido em 1942, sendo reconstruído com a mesma função em 2007 em
Zaanse Schans e este foi o máximo que entendi da explicação. Rs..... Não consegui
entender direito como funcionava o moinho em si, pq dona biscoitinha não parava
e acabei desistindo de prestar a atenção.
Assim que a visita acabou, nos
convidaram a subir para o segundo andar do moinho. Nós abrimos mão desta
segunda parte e nos encaminhamos de volta para a “vila”, pois queríamos ver as
casinhas, tirar fotos sem a multidão ao lado e comprar nosso tradicional imã de
geladeira.
E assim fizemos. Conseguimos tirar fotos na fábrica de sapatinhos de madeira, comprar o imã, admirar um pouco o local e seguimos para o ônibus pq a guia já estava impaciente esperando os atrasados.
E assim fizemos. Conseguimos tirar fotos na fábrica de sapatinhos de madeira, comprar o imã, admirar um pouco o local e seguimos para o ônibus pq a guia já estava impaciente esperando os atrasados.
* Dica que peguei no site de Zaanse
Schans: Na alta temporada, aconselham chegar na cidade até às 10 horas da
manhã, ou entre 16 e 18 h, pois o local recebe verdadeiras multidões. Eles
aconselham ainda a ir nas Segundas e Terças-feiras por ser mais calmo.
http://www.dezaanseschans.nl/en/
Nossa segunda parada foi em Volendam,
um vilarejo de pescadores conhecido pelas suas casinhas de madeira que foram
construídas no século XVII e fica há cerca de 20 km de Amsterdam.
Pelo que li, em 1357, os
holandeses construíram um dique ao Norte de Edam, dando origem ao porto de Volendam,
às margens do lago Ijselmeer.
Não existem trens para Volendam. Então é preciso pegar um
ônibus. As empresas que fazem o percurso são a RNET e a EBS. Não cheguei a
pesquisar onde pegar, mas acredito que eles tenham parada na Central Station de
Amsterdam.
A cidade é uma gracinha e
novamente reclamo da infeliz da guia e sua pressa surreal. Biscoitinha depois
de uma manhã de passeios, beirando às 15 horas, com sono.... não quis andar e
foi no colo. Acabei mandando o marido ir na frente com o grupo e fiquei para
trás com os mais velhos. Como cheguei ao ponto “final” do grupo, eu não sei...
fomos passando por vielas, casinhas fofas, igreja... e eu ali, tirando fotos,
carregando a pequena e ficando cada vez mais para trás.
Nossa primeira parada foi a
famosa fábrica de queijos Cheese Factory Volendam. Assistimos a uma
demonstração de como os queijos eram feitos, algumas explicações e pudemos
experimentar TODOS os queijos da loja (e mostardas e demais produtos). Se não
fosse o medo de até o final da viagem não conseguir carregar a minha mala,
certamente teria levado pelo menos 1 queijo e alguns potes de mostarda (sim...
amo mostarda... principalmente as escuras).
Depois desta breve explicação, a
guia nos deu algum tempo livre e pudemos caminhar mais lentamente na principal
rua da cidade, que é a rua do porto, as margens do Lago. Nesta rua você
encontra muitas lojinhas de souvenir, bares, restaurantes, barcos para
passeios... e foi ali que embarcamos de barco rumo a última parada do passeio:
Marken.
* Dica: A travessia durou cerca
de 45 minutos e custou entre 4 euros (somente ida). Os barcos saem de Volendam
às 11h30, 12h45, 14h e 15h15 e retornam de Marken às 12h, 13h15, 14h30 e 16h30.
Marken é um mini vilarejo
apaixonante. Sério, me senti em uma cidadezinha do interior do século passado.
Linda,linda.
E por conta da chuva, não
conseguimos aproveitar tudo o que a cidade oferecia. As fotos foram bem poucas
por conta da pequena que dormia no meu colo e por conta da chuva. Uma pena
mesmo.
Antigamente, a única forma de se
chegar a Marken, era fazer a travessia pelo lago, de barco. Somente em 1957,
que Marken foi conectada por terra firme, através de um dique que atravessa o
Lago e o Mar de Gouw.
Nos fomos andando do porto, por
entre casinhas lindas. Todas verdes e marrons . Cada uma com seu jardim florido
e super arrumadinho. Apaixonante mesmo debaixo de chuva. A maior curiosidade em
Marken é o fato de muitos de seus habitantes usarem trajes tradicionais e
tamancos de madeira.
Destaca-se em Marken, a Igreja
Protestante e o Museu de Marken, que expõe roupas típicas da região.
Nós paramos apenas na fábrica de
sapatinhos de madeira. Um funcionário da loja explicou passo a passo como se
fabrica um sapato e fez um para nós vermos ali ao vivo, como era feito. Muito
interessante mesmo. Esta apresentação durou cerca de 15 minutos e o vídeo ficou
enorme, ou seja, impossível postar aqui.
Da fábrica, nos dirigimos ao
ônibus da empresa de turismo e nos encaminhamos de volta para Amsterdam.
Li que em Marken, há um farol muito
bonito e aberto a visitação. É o famoso farol Het Paard Van Marken que tinha
como função, guiar os barcos vindos de Amsterdam.
Para chegar até o farol, são
cerca de 9 km de distância.
*Créditos:
-> wikipédia
-> viagem-europanorte.blogspot.com.br
-> http://www.brasileirosnaholanda.com
-> http://www.holland.com
2 comentários:
Adorei! Miguel ia querer levar a vaca para casa.. huahauhaua
E eu seria como vc.. tenho vontade de carregar um monte de comida na mala! hauhauhauhauha
Beijos
Que delícia de passeio. Mesmo com a correria valeu a pena. Eu que estou louca pra conhecer a Holanda, fiquei com mais vontade ainda.
Parabéns pelos passeios maravilhosos!
Beijossssssss
┌──»ʍi૮ђα ツ
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