terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Bruxelas - Parte 1



Saímos cedo de Luxemburgo, rumo a Bruxelas. Como nosso hotel ficava em frente a estação em Luxemburgo, pegamos nossas malas, atravessamos a rua e compramos os tickets direto no guichê de passagens internacionais. Por conta de uma interdição em um trecho dos trilhos. Primeiro fomos encaminhados a um ônibus que nos levou a uma estação perto de Luxemburgo (e que não me recordo do nome). A viagem durou cerca de 3 horas e chegamos em Bruxelas por volta da hora do almoço. Na verdade, já passava da hora e eu confesso que estava desesperada de fome. 

Algumas ruas ficam fechadas durante o final de semana e depois das 18 h. (rua do nosso hotel).

Da estação central de trens em Bruxelas, pegamos um táxi rumo ao hotel, fizemos check in, deixamos as malas no quarto e fomos andando em direção a Grand Place ou Grote Markt.  

  
Para nossa surpresa, após uma rápida caminhada de 5 minutos, ao olhar para a minha direita, vi uma multidão de apertando em um cantinho e junto com o marido, resolvemos dar um pulinho no local para ver o que era: Manneken Pis. Que se não me engano, é um dos monumentos mais famosos de Bruxelas. O Manneken Pis é simplesmente uma pequena fonte de bronze onde um menino faz xixi em uma bacia. (rs....). A estátua original foi uma forte influência até aqui no Brasil. Para os torcedores fanáticos do Botafogo (Rio de Janeiro), existe na frente da sede do clube, uma estátua bem semelhante e chamada de Manequinho. O porque desta estátua ser famosa e o porque da sua influência, eu não faço ideia. Pelo que pesquisei na internet, várias lendas cercam a história da estátua. Mas eu só posso afirmar que ela foi colocada neste local em 1619 e a tradição local é ficar trocando a roupa da estátua várias vezes ao ano. Nos quase 7 dias que passei por lá, tive o prazer de vê-lo pelado e com duas roupinhas diferentes (rs......).

 
Ao lado da estátua do Manneken Pis, encontramos um mundo de lojas de waffles. Cada um mais enlouquecedor que o outro. Eu que estava morrendo de fome... quase entrei vitrines a dentro. Porém para nós que estamos com a cotação de euro de 4 para 1... deixei para me deliciar mais tarde. Apesar de anunciarem o waffle por 1 euro, este valor é referente somente para o waffle puro. Os demais custam a partir de 6 euros e cá entre nós... por mais bonito que fosse... 24 reais em um waffle de 8 cm... não rola para todos os dias. (até pq seria um para mim e outro para o marido).


Este comemos no final do dia.

Caminhando um pouco mais, chegamos a Grand Place. Considerada uma das praças mais bonitas da Europa, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O prédio mais importante da praça é o prédio da prefeitura. Com uma torre de 96 metros de altura, possui em seu topo uma escultura do arcanjo Miguel matando um demônio. Construído entre 1402 e 1455.






O segundo edifício mais importante da Praça, é a  Maison Du Roi ou Musée de La Ville. Projetado para ser a residência real, nenhum rei nunca morou ali e hoje é o museu da cidade, que apresenta, entre outras coisas, os mais de 600 trajes feitos para Manneken Pis.  Na Grand Place também se encontra o Museu do Chocolate e a Loja do Tin-Tin (Rue de la Colline 13, na rua onde está a Godiva).



Após tiramos algumas fotos, dar uma paradinha para o almoço, nos encaminhamos em direção ao Moof Museum. 



Um dos locais mais esperados por mim (rs....). É um museu em grande parte dedicado aos Smurfs e ao Tin Tin. O museu não é grande, mas achei bem rico em ilustrações e personagens !  Eu adorei cada cantinho, cada smurf... e tive vontade de comprar TUDO. Me contive com uma blusinha da Smurfete para a biscoitinha... mas até agora me arrependo de não ter comprado um smurf de pelúcia (coisa bem difícil de achar por aqui).




















Saindo do Moof, andamos em direção a uma pracinha fofa e acabamos dando de cara com as Galerias St. Hubert. Uma rua “shopping” coberta e considerada a mais antiga da Europa ocidental. Construída em meados do século 19, hoje possui lojas de roupas e chocolates. Formada por três galerias: Galerie du Roi, Galerie de la Reine e Galerie des Princês. Vale a pena atravessá-las e conferir sua arquitetura e ver o belo telhado de vidro. 





Da Galeria, saímos em direção ao local mais complicado de se achar. Marido cismou que queria encontrar a Yanika-Pis. Ele leu em algum canto que um dono de bar, teve a “brilhante” ideia de colocar uma estátua de uma menina fazendo xixi. Rodamos feitos loucos... já sem a menor vontade de encontrar a estátua, marido acabou encontrando, em uma ruela cheia de bar e mega mal encarada. Eu achei a coisa meio esdrúxula. Ok, não deveria, afinal, se todo mundo acha bonitinho o menino fazendo xixi, qual seria o problema com a menina??? Sinceramente, não sei... mas achei aquilo feio e de péssimo gosto. Rs....



De lá nos encaminhamos rumo ao hotel. No caminho paramos no Carrefour para comprarmos algumas coisinhas para lanchar/jantar e exaustos, preferimos comer no hotel mesmo.
No meio do caminho, passamos por uma estátua que sinceramente não descobri até agora o significado. Só sei que todos que passavam por lá, passavam a mão na estátua... então sem entender nadinha de nada, passei também. Mas não me perguntem sobre, pq não sei explicar. Caso alguém saiba e possa me explicar... esteja a vontade. Rs...






-> Moof Museum - Aberto de ter a dom de 10h às 18h. Adulto 10 euros, crianças 3 euros (menores de 10 anos).
Rue Marché aux Herbes 116 B - 1000 Bruxelas (pertinho da Estação Central de Trens).
http://moofmuseum.be/

-> Yanika-Pis - Rue da la Fidelité (esquina com a Rue de Bouchers)

-> http://viajeaqui.abril.com.br

-> Wikipedia



2 comentários:

Mi Dias disse...

Que lugar lindo e esse bonequinho qe graça kkkkkkk adorei as dicas, belas fotos.

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Beijos, Mika {Decidi ser Mãe}

Bruno disse...

História da estátua em que se fica passando a mão: Fonte Wikipedia
Everard t'Serclaes (c. 1320 - 31 de março de 1388), senhor de Kruikenburg (alternativamente Cruyckembourg), era um cidadão de Bruxelas , que ficou famoso por sua recuperação daquela cidade dos flamengos .

Após a morte de João III de Brabante, em 5 de dezembro de 1355, sua filha Joanna e seu marido Wenceslaus o sucederam como governantes do ducado. Sua sucessão foi contestada pelo conde de Flandres , Louis de Male . Louis invadiu Brabant e rapidamente tomou Bruxelas. Na noite de 24 de outubro de 1356, Everard escalou as muralhas da cidade liderando um grupo de patriotas e expulsou os flamengos da cidade. Isso permitiu que Joanna e Wenceslaus fizessem sua alegre entrada na cidade. [1]

Everard foi feito mais tarde schepen ( vereador ) da cidade cinco vezes. Quando idoso, liderou a oposição bem-sucedida à venda de uma parte da terra da coroa ao sueco de Abcoude , senhor de Gaasbeek . Um grupo liderado pelo filho ilegítimo de Sweder emboscou, espancou e mutilou Everard na estrada de Lennik para Bruxelas. Ele morreu cinco dias depois, como resultado do ataque. Em resposta, os cidadãos de Bruxelas, unidos por aliados do outro lado de Brabante, arrasaram o Castelo de Gaasbeek . [2]

Everard é comemorado por um monumento esculpido pelo artista Julien Dillens ( 1849 a 1904 ), localizado na rua Charles Buls, em Bruxelas, próximo à Grand Place . Diz-se entre os habitantes locais que a estátua de Everard t'Serclaes traz sorte e concede os desejos de todos que a tocam. Muitos turistas tocam (ou melhor, esfregam) a estátua, particularmente o braço, porque a lenda diz que esfregar o braço garantirá o retorno a Bruxelas. Outras partes também são tocadas com frequência pelos turistas, como o rosto de um anjo, um cachorro e um dos escudos. Esse polimento constante mantém o corpo brilhante em comparação com o restante da escultura.