segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Portugal - Parte 2

Continuando a falar sobre Portugal.

Nosso segundo dia pelas terrinhas portuguesas começou com mais uma caminhada pela Avenida da Liberdade, porém, caminhamos pelo outro lado da calçada.

A primeira vez que li sobre a Avenida da Liberdade, eu duvidei que ela realmente fosse uma avenida com tantas lojas sofisticadas e famosas ... e não é que era verdade ???? rs....


Nossa primeira parada foi na Praça do Rossio de onde saem os ônibus turísticos. Para quem não gosta destes ônibus, existe a opção de se utilizar o metrô ou os eléctricos. Eu e o marido preferimos usar os ônibus pelo simples fato de poder saltar e subir inúmeras vezes e poder escutar pelos fones, um pouco a história da cidade e de seus monumentos.




Nossa primeira parada: Museu do Fado.

O Museu do Fado foi inaugurado a 25 de Setembro de 1998 e é um museu consagrado ao universo do fado e da guitarra. Mas o que vem a ser o fado?? O fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.



Do museu, resolvemos caminhar um pouco e conhecer todas as atrações que tinham ali por perto.

Pertinho do Museu do Fado, encontramos a Casa dos Bicos que apesar de ser bem representativa não me chamou grande atenção (até pq estava fechada para reforma).


A Casa dos Bicos ou Casa de Brás de Albuquerque foi construída em 1523. O proprietário da Casa dos Bicos mandou-a construir após uma viagem sua a Itália, onde terá visto pela primeira vez o Palácio dos Diamantes ("dei diamanti") de Ferrara e o Palácio Bevilacqua, em Bolonha. No entanto, sendo naturalmente menor que este palácios, a distribuição irregular das janelas e das portas, todas de dimensões e formatos distintos, conferem-lhe um certo encanto, reforçado pelo traçado das janelas dos andares superiores, livremente inspiradas nos arcos trilobados da época.

Caminhando mais um pouco, começamos a nos embrenhar por ruelas extreitas que subiam em direção a Catedral da Sé e ao Castelo de São Jorge. A subida até a Catedral não é cansativa desde que você vá parando nos vários mirantes pelo caminho. E cá entre nós ... a vistas são um espetáculo a parte.










“A Sé de Lisboa foi construída no local de uma antiga mesquita. Inicialmente designada de Igreja de Santa Maria Maior, foi construída no século XII e sofreu numerosas reconstruções no decorrer da sua história. Sua fachada, na que se destaca sua formosa rosácea, e o corpo da igreja são do estilo românico. Nos séculos XII e XIV foram adicionados o Claustro, a Capela-mor e a Capela de Bartolomeu Joanes, estilo gótico. Foi erguida a Catedral no ano de 1393 por D. João I. No interior se encontra um valioso tesouro em prata, trajes eclesiásticos e relíquias associadas a São Vicente, destacando como peça mais valiosa a arca que contem os restos mortais do Santo. A igreja é compacta, de grandes colunas, e poucas cores. O ponto de cor é dado pelas rosáceas e os vitrais.


Para passar ao claustro é necessário pagar 2,50€. Nele se veem os efeitos, e de uma maneira especial se sente, aquele último terremoto que provocou tanta destruição. Mas o claustro oferece muito mais. Na parte central estão as escavações que mostram um passado que data do século I com suas calçadas romanas. E convivem no mesmo espaço restos de um edifício público islâmico, uma cisterna medieval, o aterro realizado para construir o claustro no século XIV e uns muros realizados no século XVIII”.

*Créditos Turomaquia

Um pouquinho antes da Catedral da Sé, nós encontramos a Igreja de Santo Antônio. A Igreja se situa exatamente no local aonde era a casa onde o santo nasceu. A cripta com entrada pela sacristia é tudo o que resta da igreja original que foi destruída pelo terramoto de 1755. No interior, já na descida para a cripta, um painel de azulejos modernos celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982. Em 1995, a igreja foi renovada para o 8º centenário do santo.








Dalí, resolvemos subir mais um pouco a ladeira ... no caminho encontramos algumas lojinhas, algumas vistas incríveis, casinhas fofas ... até que resolvemos parar. Eu já estava exausta de tanto subir. A ideia inicial era chegar até o Castelo de São Jorge mas a entrada para o Castelo era tão íngreme que acabei desistindo. O cansaço bateu ...



O nome atual deriva da devoção do castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I no século XIV. Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar,deve-se a esta campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.

A partir dali, resolvemos começar a descer ... claro, que a descida não poderia ser qualquer descida ... nós pegamos exatamente o caminho que nos levava direto para o Mosteiro de São Vicente de Fora e para o Panteão Nacional.

A Igreja/Mosteiro de São Vicente de Fora, ficou fechada de 2008 a princípio de 2011 por falta de manutenção e após uma extensa reforma ela está aberta ao público. E eu garanto, vale a visita.





Um pouquinho mais em baixo ... encontramos o Panteão Nacional. O atual edifício está no local onde já tinha sido erguida uma igreja em 1568 e o templo só passou a ter a função de Panteão a partir de 1916. Entre as personagens ilustres que aí estão sepultadas, encontramos Amália Rodrigues, os restos mortais dos escritores João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro e os Presidentes da República portugueses Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona estão também aí sepultados. Infelizmente o Panteão estava fechado. Eu só não fiquei totalmente triste, pois de todos desta listinha aí em cima, eu não conhecia ninguém !!!! kkkkkk ...



Do Panteão ... continuamos a descer até o Museu Militar onde paramos apenas para tirar uma fotinho na frente e embarcarmos novamente no ônibus turístico. Nosso destino: Parque das Nações !!!!




O Parque das Nações é o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 (Expo 98) e esta área acabou se tornando, um centro de actividades culturais e um novo bairro da cidade com várias instituições culturais e desportivas próprias.




Sinceramente, eu não sei o que falar do Parque das Nações !!!! Eu AMEI aquele lugar !!!!! Achei lindo, moderno, cheio de cultura, eventos, atrações ...

Embora tenhamos caminhado bastante pelo lugar, acabamos subindo no teleférico para termos uma visão aérea de toda a estrutura do parque.

Caso você vá com tempo (e foi o que fizemos), curta o Oceanário (que é o maior da Europa), pegue o Teleférico, visite o Pavilhão do Conhecimento, admire (e muito) a Ponte Vasco da Gama que é a maior ponte da Europa e a 4ª do mundo (são “apenas” 17,2 Km de comprimento!!!! ), conheça o Shopping Vasco da Gama que é repleto de lojas e restaurantes, atravesse o shopping e vá conhecer a Estação Oriente que vale a visita só pela arquitetura fantástica que ela tem e se sobrar um tempinho... não deixe que rodar as roletas do Casino Lisboa (hahahahahahahaha).






















Shopping Vasco da Gama




 Estação Oriente





Depois de muitas horas passeando pelo Parque, hora de pegar novamente o ônibus rumo a nossa última parada do dia: Campo Pequeno, que é nada mais do que uma antiga arena de Touradas que foi restaurada e hoje abriga um enorme centro para espetáculos (onde acontecem touradas até hoje) e um shopping com muitas lojas e cinemas.



Depois deste extenso dia ... hora de pararmos no El Corte Inglês para fazermos umas comprinhas.


*Créditos:

http://www.portaldasnacoes.pt/
Turomaquia
Wikipédia



2 comentários:

Danee disse...

adorei a foto do pinguim.
beijocas

Marta disse...

Ahhh saudades!!! E Expo é boa demais e o oceanário é lindo!!!
Beijos