quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Curaçao - Parte 1



Nunca cogitei ir a Curaçao. Ok… já tinha ouvido falar há muito tempo atrás quando uma conhecida disse que o sonho da vida dela era ir para lá. Resolvi pesquisar sobre e deixei de lado. Sempre achei que este fosse um destino de sonhos e consequentemente altos preços.

O meu plano inicial por incrível que possa parecer (fujo de praias) era Cancun. Pesquisei muito sobre o lugar e fui desanimando... desanimando... achei Cancun um local super turístico e por conta disto, tudo custava muito mais caro do que o planejado. Encontrei mil coisas para serem feitas... vários passeios... e tudo muito bem pago. Desanimei totalmente, mas continuei monitorando as passagens de forma que valesse a pena viajar para lá. Até que um dia saiu uma super promoção para Curaçao e Aruba. Em questão de minutos, fiz uma rápida pesquisa de passeios para serem feitos e pronto. Sem muito pensar.... comprei.

Meu primeiro grande receio foi olhar a previsão de chuvas para a localidade. Outubro a Dezembro, são os meses MAIS CHUVOSOS da região... e com isto eu só pensava no que fazer no meio da praia de baixo de chuva. Conversei com um mundo de pessoas e TODAS formaram um coro de o melhor era cancelar as passagens. Nossa, fiquei tão decepcionada... minha primeira vez no Caribe, seria debaixo de temporal. Acabei me conformando com a ideia (já que cancelar passagem não me passava pela cabeça) e comecei os preparativos.



Curaçao é a maior das três ilhas que pertencem a Holanda (Aruba, Curaçao e Bonaire). Apesar da grande influência Holandesa na ilha, é possível encontrar uma grande diversidade vista principalmente no idioma falado: o papiamento, que surgiu da junção do português, com o holandês e algumas línguas africanas.


Pelo que pesquisei, os primeiros a chegarem na ilha, foram os espanhóis e os portugueses, que a abandonaram tempos depois por não terem encontrado minérios. Foi aí que por volta da segunda metade do século 17, chegaram os holandeses expulsos do nosso Nordeste.
 
Curaçao possui cerca de 40 praias para serem “desvendadas” e infelizmente 7 dias foi pouco para conhecer todas elas e todos os atrativos da ilha. Por conta disto, acabei pesquisando as praias mais “turísticas” e bonitas para conhecermos... de quebra, fomos passando por outras praias, já que uma fica bem ao ladinho da outra.

As praias mais lindas ficam a noroeste da ilha e por conta disto é imprescindível o aluguel do carro. Infelizmente o transporte público é bem precário e se deslocar até as praias de táxi é um pouco inviável pois o taxista terá que levar e ficar esperando a sua volta e isto custará mais que a diária de um carro.

A capital de Curaçao se chama Willemstad e é considerada Patrimônio da Humanidade por conta da sua arquitetura colonial de influência holandesa judaica.




Willemstad é dividido  entre Punda e Otrobanda.



O clima da cidade é quente. Nossa, como é quente. Mas venta bastante o que ameniza um pouquinho o calor e torna as noites bem mais frescas.

A moeda local se chama Florim e não é encontrado nas casas de câmbio por aqui, então o ideal é levar dólar e lá trocar pela moeda local. É preciso trocar a moeda??? Sim !!!! Principalmente para pagar a gasolina do carro. A cotação em média do local é de US$1 = Nafl. 1.77. Porém em alguns locais esta cotação é bem acima. No posto que abastecemos 1 dólar custava 2.00 florins. Nestes casos é bom pagar com a moeda local, para não perder na cotação.

Só encontrei dois locais para fazer a troca de dólar para Florim. No aeroporto (cotação de 1 dólar igual a 1.80 Florins) e no Cassino do Hotel Renaissence onde nos hospedamos.

Para trocar a moeda no aeroporto, é só sair da área de desembarque e olhar a sua direita. Ao lado de uma lanchonete redonda, vc verá a casa de câmbio.

Nós chegamos em Curaçao por volta do meio dia e logo que saí do aeroporto, pensei que fosse cozinhar. Estava com roupas de manga comprida, calça jeans e sapato fechado. Fomos recebidos com um dia meio nublado, porém quente. Bem quente.

O primeiro passo foi trocar um pouco de dólar para a moeda local e logo em frente a casa de câmbio, pegamos um táxi para o hotel (os táxis são vans e não tem indicação de táxi).

Desde o início dos planejamentos, decidimos que não alugaríamos carro durante todos os dias. A vida pelo Brasil já é bem corrida e não gostamos muito de dirigir para baixo e para cima nas férias. Por conta deste planejamento, optei por um hotel bem localizado e que nos permitisse fazer alguns passeios a pé.

Após a chegada no Renaissence (farei um feedback do hotel no próximo post), ficamos sabendo que o quarto ainda não estava pronto e que precisaríamos esperar uma hora. Então, deixamos as malas no hotel e fomos conhecer a vizinhança.

Não chegamos a ir muito longe... estávamos exaustos. Rodamos pelo Renaissence Mall que faz parte do complexo do hotel, fizemos um lanche no Starbucks e caminhamos até a famosa Queen Emma Bridge que liga Otrobanda a Punda .





Neste caminho, passamos pelo Rif Fort. Construído em 1828 em Otrobanda com a finalidade de proteger a Baía de invasões estrangeiras, foi totalmente reformulado e hoje é um point turístico com bares, restaurantes, cafeterias e algumas lojinhas. Possui uma das vistas mais bonitas da baía da ilha que pode ser vista ou dos restaurantes que ficam nos andares mais altos ou do “mirante”.





 


Fotos antigas de como era o Rif Fort (créditos:http://farelli.info/pages_colonies/america/still_dutch.htm) 




De volta ao hotel, enfim pudemos subir para o quarto, tomar um banho, arrumar as coisas e .... sair.... hora de curtir a noite né????? Rs....







Beijinhos 

* Créditos: 
Melhores Destinos
Viagem na Viaje
Falando de viagem


3 comentários:

Marta disse...

Tetê.. fiquei com gostinho de ver mais!!! Deve ter sido ótimo! Eu gosto e local de praia, apesar de morar em frente dela e não ir tanto...kkkkk
Acho que mais pelo clima do local...
Beijos

fer e well disse...

que lugar lindooo... e ficou caro a viagem?

fer e well disse...

Oi queridaaa... achei otimo o preço, pq
precisamos de conforto com criança né.. nao tem como, criança exige alguns cuidados especiais... Eu quero muito ir para Orlando ano que vem, mas acredito que meu filho ainda nao vai aproveitar tanto..(6 anos).. e como nao dá para ir todo ano kkkk.. eu fiz umas especulações e nos 3 com parques e compras sairia quase 20.000,00.. entao preciso ver direito rs.

beijos querida, vc me insira muito. amo seus posts.